Foto: Polícia Civil/Divulgação
Três pessoas foram presas preventivamente na manhã desta sexta-feira (17) dentro da investigação sobre uma construtora suspeita de vender e não entregar casas no Rio Grande do Sul. São investigados crimes de estelionato e organização criminosa. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Além das prisões de sócios e de um gerente da empresa Martins, foi decretada pela Justiça, a pedido da Polícia Civil, o bloqueio de ativos financeiros nas contas bancárias de quatro diferentes empresas envolvidas no esquema. O G1 tentou contato com a construt, mas não localizou ninguém.
A investigação conduzida pela Polícia Civil localizou e ouviu no inquérito 15 vítimas do golpe nas cidades de Porto Alegre, Guaíba, Gravataí, Alvorada, Canoas, Osório e Balneário Imbé. O prejuízo é estimado em R$ 250 mil.
Conforme a polícia, a empresa oferecia a construção de casas por preços abaixo dos praticados no mercado, mas após receberem o dinheiro da entrada não cumpriam o acordo. Em alguns casos, apenas os alicerces eram construídos. O delegado titular da Delegacia do Consumidor, Rafael Liedtke, detalhou alguns casos:
"Tem vítima que construiu a casa com eles, e a casa caiu, tem uma outra senhora que vendeu a casa própria, juntou um dinheiro, deu para eles, e eles não construíram a casa dela".
A ação contou com o apoio do Procon de Porto Alegre, que orientava as pessoas que sofreram golpe a procurarem a autoridade policial para denunciar o esquema. O órgão municipal interditou as atividades da empresa investigada.
G1 RS