Com cartazes, banners e distribuição de panfletos, familiares, amigos e pessoas que aderiram a causa, pedem justiça por Milena Eduarda Deckert Schreiber, encontrada morta, aos 15 anos, em 20 de setembro, no interior de Ijuí.
Enquanto alguns questionavam sobre a liberdade do suspeito de 17 anos estar em liberdade, outros lembraram do convívio com a menina. A manifestação ocorreu na manhã de hoje (20), na Praça da República. Posteriormente, em uma caminhada, os cartazes foram colocados em frente ao Fórum.
Luciane Schreiber, tia e madrinha de Milena, disse que a intenção do protesto foi o pedido de justiça e para que novos casos não ocorram. “Sabemos que nunca mais a família vai ser a mesma. Não foi somente a Milena que morreu; toda família se foi. Está na hora de termos alguma resposta. Hoje, foram cinco meses da morte da nossa menina”, lamenta.
A tia da adolescente, Josiane Schreiber, disse que é grande a falta que a menina faz. “É revoltante. Uma menina com tantos sonhos ser tirada de nós. Lutamos para que a justiça seja feita e que novas famílias não sofram o que sofremos”, conclui.
O CASO
Milena Eduarda Deckert Schreiber, 15 anos, morreu em 20 de setembro do ano, na localidade de Capão Bonito, interior de Ijuí. O laudo médico teria apontado que a adolescente foi estuprada. Posteriormente, em um exame do Instituto-Geral de Perícias (IGP), foi informado pelo advogado de acusação, Humberto Meister, que outro laudo havia comprovado que Milena foi dopada com duas substâncias. O principal suspeito do estupro seguido de morte por hemorragia é um adolescente de 17 anos. O caso está sob análise do Ministério Público. O inquérito policial foi concluído.
Rádio Progresso de Ijuí