Geral
Foto: Marcos Santos/USP

Não é uma novidade que um dos males da sociedade hoje é a violência contra a mulher, dia após dia milhares de mulheres sofrem algum tipo de violência em casa, na rua ou até mesmo no trabalho.

Se pegarmos os casos que repercutem na mídia, de ontem para hoje dois casos marcaram os noticiários. Um a nível nacional, como o do DJ Ivis, filmado agredindo fisicamente a ex-mulher Pamella Holanda e outro caso aqui na nossa região, no qual um homem atacou sua esposa com um machado, por fim acabando morto ao atacar os policiais militares que fora até o local atender a ocorrência.

Vítima de violência extrema, Barbara Penna sobreviveu a uma tentativa de feminicídio (homicídio de mulheres por razões de gênero) por parte do seu ex-namorado.

No crime que ocorreu em 2013, Barbara teve 40% do seu corpo queimado e diversas fraturas após ser jogada do terceiro andar do seu prédio. Isso porque seu então namorado não aceitava o fim do relacionamento e a independência financeira de sua companheira.

A noite trágica ainda ficou marcada pela morte de seus dois filhos, Isadora de 2 anos e 7 meses e Henrique de 03 meses. Assassinados em decorrência da intoxicação da fumaça do incêndio. Se já não bastasse, o vizinho da família também veio a falecer após tentar ajudar as crianças em meio ao incêndio.

Sobretudo, mesmo com esse histórico trágico e com as limitações físicas e psíquicas, desde do ocorrido Barbara luta pelas mulheres, realizando palestras e atendimentos de mulheres que a procuram pedindo ajuda e orientação.

Por meio do site de petições Change.org, Barbara abriu um abaixo-assinado no qual pede à justiça uma efetiva mudança na reformulação total da Lei Maria da Penha e o acréscimo de outras medidas paliativas, tendo como objetivo salvar mulheres vítimas de agressões e feminicídios.

“Solicito a alteração constitucional e proposições da Lei Federal 11.340, de 07 de agosto de 2006, chamada de LEI MARIA DA PENHA, com modificação no âmbito nacional, através da Câmara Federal, Senado Federal, do Supremo Tribunal Federal e por sua sanção através do Planalto.” cita ela no documento online.

Confira todas as mudanças exigidas clicando AQUI.

A petição já conta com mais de 500 mil assinaturas, mais do que o suficiente para encaminhar o documento ao Congresso Nacional. Todavia, a intenção é de que o documento seja assinado por mais de 1 milhão de apoiadores, se tornando uma das petições mais assinadas do site.

Para participar é simples, basta acessar o site change.org e preencher os dados como nome, sobrenome e e-mail. A partir disto, você já estará ajudando na causa. Vale ressaltar que a ação reúne mulheres e homens, a sociedade como um todo em prol de uma melhora significativa.

Como denunciar casos de violência doméstica

Além de denunciar em distritos policiais e delegacias especializadas, a mulher em situação de violência doméstica pode recorrer a uma rede assistencial de entidades dos poderes municipal, estadual e federal.

Infoco RS