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Foto: Reprodução

O jovem Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, foi morto com 12 facadas enquanto dormia, desferidas por sua própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido. O resultado do laudo cadavérico, divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (11), ainda diz que a criança foi degolada ainda com sinais vitais.

O caso aconteceu no último dia 31 de maio, em Samambaia, no Distrito Federal. A mãe de Ruan e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, de 28 anos, tiveram a prisão preventiva decretada. Elas confessaram o crime em depoimento.

Após matarem e esquartejarem a criança, as mulheres tentaram queimar o corpo na churrasqueira, mas como não conseguiram carbonizá-lo completamente, colocaram em uma mala e jogaram em um bueiro da região.

Outras partes do corpo foram encontradas em mochilas, que ainda estavam dentro da residência da dupla. A filha de Kacyla, de nove anos, também estava na casa onde o crime aconteceu. Ela foi levada para um abrigo pelo Conselho Tutelar.

De acordo com o laudo, para tentar impedir o reconhecimento do corpo da criança, as mulheres retiraram toda a pele do rosto de Rhuan e tentaram usar uma faca para remover os globos oculares. As investigações ainda apontam que o menino teve o pênis decepado há cerca de dois anos.

Suspeita de sequestro

O pai de Rhuan vive no Acre, e disse para a polícia que Rosana fugiu com o menino há cerca de cinco anos, quando perdeu a guarda em decisão judicial. Ela, então, foi viver com Kacyla e as duas crianças, inicialmente em Alagoas, depois em Goiás até se mudarem para o Distrito Federal.

No depoimento, Rosana disse que cometeu o crime por considerar que o menino atrapalhava sua relação com a companheira, já que era fruto de um relacionamento antigo.

As acusadas estão presas em celas isoladas no Presídio Feminino do Distrito Federal. Elas vão ser indiciadas por homicídio duplamente qualificado nesta terça-feira (11).

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