A falta de chuvas continua a castigar a maioria das 497 cidades do Rio Grande do Sul. Até agora, 401 prefeituras (mais de 80% do total) já decretaram situação de emergência que compromete a agricultura e a pecuária, dentre outras atividades essenciais à economia do Estado. Ao menos 288 já obtiveram reconhecimento desse status pelo governo federal.
Com a rubrica em Brasília, os Executivos locais podem acessar políticas públicas e linhas de financiamento, na tentativa de atenuar o drama causado pela estiagem. Nesta terça-feira (8), o governador Eduardo Leite se reuniu na capital federal com o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes.
A ministra Tereza Cristina participou por videoconferência, pois havia recebido teste positivo para covid na noite anterior. “Nossa vinda à Brasília é no sentido de reforçar a situação de gravidade do quadro da estiagem no Rio Grande do Sul”, declarou. “Queremos reforçar a importância das ações do governo federal e estamos fazendo a nossa parte no que é possível, com investimentos de mais de R$ 200 milhões e execução imediata de programas que financiam e apoiam a construção de microaçudes, perfuração de poços e instalação de conjuntos de cisternas e caixas d’águas”.
Ele destacou que uma das principais preocupações dos produtores rurais se refere aos financiamentos do crédito rural, já que, não tendo êxito com a safra, terão dificuldade de arcar com pagamento dos custeios e investimentos. “Parte das lavouras não é protegida por seguro agrícola ou Proagro”, acrescentou.
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O Sul