Até que demorou a redução da gasolina pela Petrobras, que anunciou corte de R$ 0,20 na refinarias. O petróleo estava perto dos US$ 100 desde a semana passada, quando intensificou a queda, enquanto o dólar, apesar de alto, está estável. A política de paridade internacional permitia esse movimento. Além disso, o governo federal vinha pressionando para a diminuição, que acelera o impacto nas bombas iniciada com o corte de tributos. O reflexo na inflação será forte.
Pela estimativa da Petrobras, deve chegar ao consumidor uma redução de R$ 0,15. Se isso se confirmar, a média do litro da gasolina comum no Rio Grande do Sul cairia para R$ 5,81, a menor desde maio de 2021 na pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Pelo último levantamento, está em R$ 5,96. Além disso, é um preço 18% inferior ao que estava há um mês. Quando começou a cair, custava R$ 7,06. No dia 23 de junho, entrou em vigor a lei que zerou os impostos federais Cide e PIS/Cofins até o final do ano. A mesma norma determinou que o ICMS fosse reduzido de 25% para 17%, o que foi colocado em vigor pelo governo gaúcho em 1º de julho. Além disso, também diminuiu o preço de pauta, sobre o qual é calculada a alíquota.
Para o diesel, porém, nada ainda. Há medidas sendo estudadas. O combustível está mais caro do que a gasolina há várias semanas, seguindo sua pressão sobre a cadeia econômica.
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Giane Guerra/ZH