Polícia
Foto: Facebook Thauana Marini / Reprodução

O desaparecimento de Gilberto Marini, 47 anos, e Cíntia Tedesco, 39, em Veranópolis, aflige os familiares deles. Os dois foram vistos pela última vez no dia 26 de julho, quando deixaram a casa da mãe de Marini caminhando, entre 9h e 11h. Desde lá, ninguém tem informações sobre o casal, o que motivou a ida dos familiares à Delegacia de Polícia.

O primeiro registro policial foi feito na segunda-feira (8), quando a mãe de Cíntia, Salete Peruzzo, relatou o desaparecimento. Horas depois, a sobrinha de Marini, Thauana Marini, fez um boletim de ocorrência. De acordo com o delegado Tiago Madalosso Baldin, titular da Delegacia de Veranópolis, as investigações iniciaram a partir das informações trazidas pelos familiares.  

Thauana afirma que Marini e Cíntia estavam em um relacionamento amoroso há poucos meses. Este relacionamento é negado por Salete, porém ela confirma que a filha estava morando com Marini.  

Natural de Veranópolis, há poucos meses Cíntia residia em Guaporé com o ex-marido e o filho de 13 anos, mas após a separação ela retornou à cidade natal. 

— A última vez que falei com ela foi no sábado (dia 23 de julho) e ela sumiu na quarta (dia 27). Ela me disse que ia para Florianópolis porque tinha uma proposta de emprego, mas acho que ela não está lá, porque colocamos (o desaparecimento) nas redes sociais e ela teria se manifestado (caso visse as notícias) — explicou Salete, que encontrou os documentos da filha em um carro utilizado por ela nos últimos dias.

— Por que ela saiu sem os seus documentos? Todas as coisas dela estão na casa onde morava — questiona-se a mãe.  

Antes de sumir, ainda de acordo com a mãe, Cíntia havia visitado Guaporé para vender uma casa, deixada de herança pela avó. Segundo Salete, a filha teria voltado com R$ 5 mil, que seria referente a um sinal financeiro como garantia do negócio com o comprador. Também de acordo com familiares de Marini, ele teria conseguido R$ 7 mil emprestados com um amigo na véspera do sumiço.  

A Polícia Civil de Veranópolis confirma que Marini cumpria pena no regime aberto por tráfico de entorpecentes.  

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