Roy Conn, de 68 anos, resolveu investir 130 mil libras esterlinas, o equivalente a 836 mil reais para fazer uma cirurgia nos Estados Unidos e aumentar a estatura em oito centímetros.
Segundo o canal britânico ITV, o idoso tinha 1,67 centímetros de altura e após passar pelo procedimento chamado de alongamento do fêmur, ficou com 1,75 centímetros.
De acordo com os médicos, o procedimento é bastante doloroso, já que consiste em quebrar os ossos das pernas. Na sequência, uma haste foi incluída dentro dos ossos. Toda a cirurgia durou uma hora e meia, recebendo alta médica em seguida. Depois da cirurgia é preciso passar por um período de repouso enquanto o osso se regenera e consolida, além de praticar exercícios de reabilitação para fazer com que as articulações não percam a mobilidade.
Em entrevista ao programa This Morning na manhã de quinta-feira, Roy contou que não tinha “complexo” sobre a estatura e que não passou muito tempo pensando em como o procedimento seria.
“Eu não tinha um grande complexo sobre isso, só sempre soube que era baixo”, afirmou e ainda acrescentou: “Eu não me preocupei muito. De certa forma, tive a ideia e fui atrás”, contou.
Segundo o médico responsável pela cirurgia, Kevin Debiparshad, a adesão ao procedimento teve um aumento após a pandemia, já que muitos dos pacientes podem passar pelo processo de recuperação em casa.
“O paciente passa por um processo de ‘alongamento’, que leva mais ou menos um milímetro por dia. Leva cerca de 25 dias para crescer dois centímetros e meio”, afirmou o médico em entrevista aos jornalistas britânicos.
Além dos Estados Unidos e da Rússia, essa cirurgia também é feita em outros países – China, Índia, Egito e Armênia, segundo especialistas – com preços diferentes e níveis de desenvolvimento da técnica também variados.
Na Índia, por exemplo, há mulheres que se submetem a operações para crescer e, com isso, melhorar suas chances de conseguir um “bom marido”.
Mas são baixas as regulamentações das autoridades indianas, segundo reportagem do jornal britânico The Guardian. E, em algumas ocasiões, as cirurgias são feitas por médicos sem qualificação.
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O Sul