Trânsito
Com a força da batida, poste chegou a ser derrubado. Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Um homem morreu em um acidente na manhã deste sábado na RS-118, em Gravataí, por volta das 5h40min. A colisão frontal entre um Versa e um micro-ônibus de turismo ocorreu na altura do km 18 da rodovia, junto ao viaduto da Rua Itacolumi.

Segundo relato do motorista do coletivo, um terceiro carro, um Golf, bateu na traseira do Versa, que seguia no sentido Gravataí-Sapucaia do Sul. A colisão provocou a perda do controle do veículo, que atravessou o canteiro central. No rumo contrário, o micro-ônibus não conseguiu desviar. 

O motorista do Versa não resistiu aos ferimentos. Ele foi identificado como Rogério Ferreira da Silva, 63 anos. Segundo familiares, o corpo de Silva será sepultado em Santo Antônio da Patrulha. Ele deixa quatro filhos e quatro netos.

O condutor do Golf fugiu — socorristas do Samu gravaram um vídeo do momento em que ele deixa o local, e as imagens já estão em poder da polícia. 

Um terceiro carro, uma S10,  também foi atingido, mas os danos foram menores.

Até as 9h30min deste sábado, o bloqueio ainda era total da RS-118 sentido Sapucaia-Gravataí, com desvio pela pista lateral, onde também há um estreitamento porque o micro-ônibus está lá. 

Condutor do Versa não resistiu aos ferimentos

Condutor do Versa não resistiu aos ferimentosRonaldo Bernardi / Agência RBS

Acidente provocou uma longa fila de congestionamento

Acidente provocou uma longa fila de congestionamentoRonaldo Bernardi / Agência RBS1 / 5

Três horas de espera pela perícia

Uma equipe do Instituto-Geral de Perícias (IGP) só chegou ao local por volta das 9h15min. Segundo o IGP, o instituto só foi acionado para o acidente às 8h44min e iniciou deslocamento desde Porto Alegre às 9h05min. De acordo com a assessoria do órgão, é preciso que seja aberta ocorrência na Polícia Civil para haver a mobilização de peritos.

O acidente foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Gravataí. Procurado sobre o caso, o titular da 1ª Delegacia Regional Metropolitana, Juliano Ferreira, disse ter solicitado à delegacia um relatório completo dos passos da ocorrência até o chamado da perícia:

— É inadmissível uma família esperar mais de três horas dessa forma. Já cobrei a equipe de plantão e solicitei um relatório completo para vermos se houve ainda algum outro ruído nesse processo que tenha provocado a demora.

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Gaúcha ZH