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Any Ortiz. Foto: Divulgação

Na quinta-feira 4, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei da Igualdade Salarial entre homens e mulheres. 

Apesar do apoio da nova lei ter sido alto, 36 parlamentares se posicionaram contra o texto. Destes, 10 são mulheres que integram partidos ligados ao bolsonarismo e que defendem o conservadorismo. 

O PL, que agora segue para análise do Senado, prevê mecanismos que garantam que mulheres e homens recebam o mesmo salário quando ocuparem cargos com as mesmas funções. 

O texto ainda estipula multa em caso de descumprimento da regra de igualdade salarial de gêneros, que já era prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

O Novo foi a única sigla que orientou seus deputados a votarem contra o texto. 

O Partido Liberal, que tem como um de seus filiados o ex-presidente Jair Bolsonaro, liberou sua bancada para votar livremente. No entanto, a maioria dos parlamentares da legenda votou contra a medida. 

Uma das alegações usadas pelos que eram contra o projeto é de que a lei “nivelaria os salários por baixo”. 

Entre as deputadas que votaram “não” para a aprovação do texto estão Bia KicisCarla Zambelli, ambas do PL e Rosângela Moro, do União Brasil, conhecidas por suas ligações com o bolsonarismo. 

Também integram a lista:

Any Ortiz (Cidadania) – RS,

Adriana Ventura (Novo),

Caroline de Toni (PL),

Chris Tonietto (PL),

Julia Zanatta (PL),

Silvia Waiãpi (PL) e

Dani Cunha (União).

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Carta Capital