Polícia
Fachada da Penitenciária Regional de Rio Grande. Foto: Susepe/Divulga

A Polícia Civil prendeu em flagrante, na segunda-feira (6), um médico de 63 anos suspeito de ter abusado sexualmente de uma paciente durante uma consulta em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul.

A prisão foi convertida em preventiva nesta terça (7) pela Justiça a pedido da polícia. Ele está na Penitenciária Estadual de Rio Grande. O nome dele não foi divulgado pela polícia.

A prefeitura de Rio Grande lamentou, por meio de nota, o que aconteceu e disse que o médico foi afastado definitivamente da função que desempenhava na UPA (leia, abaixo, a nota na íntegra).

De acordo com a Polícia Civil, o médico, que trabalhava como clínico geral na UPA do Balneário Cassino, cometeu o crime de importunação sexual.

“O suspeito, profissional da saúde, ao atender a vítima, sentado em sua cadeira, colocou-a entre as suas pernas, de costas, com blusa e sutiã levantados, para auscultar os pulmões, com o seu corpo encostado na paciente. A vítima narrou que se sentiu invadida e violada nesse momento, mas ficou sem reação”, diz a polícia.

Ao sair da consulta, a vítima do abuso contou o que havia acontecido para enfermeiras da UPA. Elas ligaram para a Polícia Civil, que encaminhou uma equipe ao local. Após ouvir o relato da mulher e das enfermeiras, que disseram que já houve queixas de outras pacientes contra o médico, os agentes prenderam ele em flagrante.

Na delegacia, o médico permaneceu em silêncio. Após, foi levado para a PERG. Há suspeita de que ele tenha feito outras vítimas, situação que está em investigação.

Nota da prefeitura de Rio Grande

“A Prefeitura do Rio Grande, por meio da Secretaria de Município da Saúde (SMS), informa que acompanha com toda a atenção a denúncia de importunação sexual feita na segunda-feira (6) à tarde, envolvendo um médico contratado por uma empresa terceirizada que presta serviço para o município na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Balneário Cassino.

A empresa responsável pela contratação foi acionada e informou que afastou definitivamente o profissional de todas as funções para as quais havia sido contratado.

A Secretaria da Saúde lamenta profundamente o ocorrido, ao mesmo tempo em que se solidariza com quem fez as denúncias.

A Secretaria da Saúde reitera que qualquer comportamento antiprofissional por parte de servidor público ou terceirizado que presta serviço à comunidade jamais será admitido”.

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G1 RS