Saúde
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A pílula contra Covid-19, Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), recebeu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) seu registro definitivo. Até então, o uso do medicamento da Pfizer era aprovado apenas em caráter de uso emergencial.

Os critérios da agência nacional definem que o registro emergencial é dado para medicamentos com uso restrito na população. Todavia, com o registro definitivo, o medicamento pode ser prescrito e utilizado por toda a população, considerando as indicações e contraindicações descritas na bula.

Os medicamentos para uso emergencial só podem ser usados em um público-alvo pré-definido e durante um prazo pré-determinado. São dados em determinadas situações atípicas, como foi a pandemia, em que os riscos do remédio são compensados pelos seus benefícios.

Isso porque, na liberação para uso emergencial, a análise completa de estudos do medicamento ainda não está concluída pela agência reguladora. Com os estudos analisados e aprovados em votação, o medicamento recebe o registro definitivo e pode ser comercializado no país.

Ainda em caráter emergencial, o medicamento Paxlovid foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022 pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias ao SUS, a Conitec, ligada ao Ministério da Saúde.

De qualquer forma, a venda em farmácias do remédio é autorizada desde aquele ano. Vendido somente sob prescrição médica, o Paxlovid custa em média R$ 4.300 nas farmácias brasileiras.

Ele é indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que têm risco aumentado de progressão para a forma grave da doença. O medicamento não é indicado para gestantes ou pacientes com insuficiência renal grave.

O Paxlovid, a “pílula anti-Covid”, como é chamado, é composto por 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg).

Segundo a bula, sua administração é feita duas vezes ao dia, por cinco dias. A Anvisa define que o medicamento deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas e seu uso não pode ser por mais de cinco dias.

Até o momento, o Brasil registrou pouco mais de 38 milhões de casos de Covid e 708.638 óbitos confirmados, uma taxa de letalidade de 1,9%. Já o Rio Grande do Sul soma 3 milhões de casos e 42.646 vidas perdidas para a doença.

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O Sul