A Polícia Civil aguarda os resultados da perícia para confirmar se o corpo encontrado em estado avançado de decomposição no interior do município de Sério é de Eloete de Oliveira, mulher desaparecida desde o dia 13 de fevereiro após um suposto assalto em sua casa, localizada no interior de Progresso.
Material genético foi coletado da filha de Eloete, e uma comparação de dados está sendo realizada para determinar a identificação do corpo. A expectativa é que o resultado seja divulgado em até 7 dias. Enquanto isso, as buscas pela mulher desaparecida continuam. “Não temos a confirmação de que se trata do corpo da Eloete. Mas não descartamos. O corpo encontrado estava em estado mais avançado de decomposição, então a gente não tem como saber. Até o reconhecimento fica prejudicado. Por isso aguardamos o resultado da perícia, sem descarta a hipótese de ser ela”, relata a delegada regional Shana Luft Hartz.
O caso teve início quando o marido de Eloete registrou uma ocorrência de sequestro um dia após o suposto assalto. Ele relatou que estava em casa, que também funciona como uma cancha de bocha, quando viu dois carros se aproximando. Para fugir, pulou a janela, deixando Eloete na residência. Ao retornar, não encontrou mais sua esposa.
A polícia encontrou cápsulas e marcas de sangue na casa. Em entrevista à imprensa e em depoimento à polícia, o marido alegou que duas câmeras foram quebradas pelos bandidos, mas que o DVR estava intacto. No entanto, essas imagens não foram encontradas pela Polícia Civil.
O caso é tratado como sequestro, conforme registro, mas não houve contato dos supostos sequestradores nem pedido de resgate. A Polícia Civil trabalha com diversas hipóteses para o crime.
CORREÇÃO
Diferentemente do que a Brigada Militar havia confirmado no dia do fato para a reportagem do Agora no Vale, o corpo encontrado não é de um homem, e sim de uma mulher.
O QUE JÁ SE SABE DO CASO
- Eloete de Oliveira está oficialmente desaparecida desde o dia 13 de fevereiro.
- O caso foi registrado pelo marido como assalto seguido de sequestro.
- O marido alegou que estava em casa quando viu dois carros se aproximando da residência (onde também funciona uma cancha de bocha). Ele pulou a janela para fugir e a mulher ficou na casa. Quando ele retornou, não encontrou mais Eloete de Oliveira.
- A polícia encontrou cápsulas na casa e também marcas de sangue.
- Em entrevista à imprensa e em depoimento à polícia, o marido alega que duas câmeras foram quebradas pelos bandidos, mas que o DVR estaria intacto. Porém, essas imagens não foram encontradas pela Polícia Civil.
- O caso é considerado como sequestro (de acordo com o registro), porém não houve contato dos bandidos nem pedido de resgate.
- A Polícia Civil trabalha com diversas hipóteses para o crime.
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