Saúde
Foto: Reprodução

Com 20 óbitos confirmados no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite declarou nesta terça-feira (12) situação de emergência em saúde pública no Estado. A doença está atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos.

A medida, de acordo com o decreto nº 57.498, visa a prevenção, controle e atenção à saúde diante do risco epidemiológico à população pela epidemia.

Também nesta terça, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) confirmou a ocorrência de mais três óbitos no Estado em razão da doença. Uma mulher, de 58 anos, residente em São Leopoldo, na região do Vale do Sinos, que apresentava comorbidades. A morte ocorreu no dia 22 de fevereiro. Uma mulher, de 81 anos, residente em Santa Rosa, na região Noroeste, que também apresentava comorbidades. A morte ocorreu no dia 6 de março. E um homem, de 76 anos, morador da cidade de Iraí, na região Norte, que também apresentava comorbidades. A morte ocorreu no dia 8 de março.

Com a declaração de estado de emergência, o governo estadual poderá destinar recursos para combater a dengue com mais agilidade, sem os trâmite burocráticos de uma licitação, por exemplo. O decreto permite um processo ágil e célere na compra de insumos, como medicamentos e vacinas, entre outros, facilitando o enfrentamento da dengue. Também facilita que o governo federal destine ao Estado recursos específicos para ações de combate à dengue.

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas da dengue

Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias

Dor retro-orbital (atrás dos olhos)

Dor de cabeça

Dor no corpo

Dor nas articulações

Mal-estar geral

Náusea

Vômito

Diarreia

Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

Receba as notícias do Três Passos News no seu celular:

https://chat.whatsapp.com/FOhcNIEOVyJG0gJTOuv1ue

O Sul