Política

Estamos vivendo no Rio Grande do Sul, provavelmente a pior catástrofe da nossa história.

Um prato cheio para os extremistas de esquerda fazerem uma caça as bruxas, elegendo culpados

pelos mais de 600mm de chuva em um curto período de tempo e em praticamente todo o estado.

Seria alguém muito poderoso. Quase um Deus, este malfeitor!

Mas aqui não vamos falar de narrativas irresponsáveis!

Este episódio trágico tem dois tipos de efeitos:

os efeitos imediatos, com a necessidade de salvar vidas em um curto espaço de tempo,

e pior, inesperadamente. O que exige uma articulação muito eficiente, apoiada em protocolos que deveriam ter sido planejados e ensaiados

para este tipo de situação.

Mas é preciso entender que esta situação é única.

E os efeitos posteriores, que são tudo aquilo que veremos na prática após a água baixar e soubermos exatamente qual a situação real,

para podermos pensar na recuperação.

Temos as perdas de vidas, que não se recuperam mais.

E temos as perdas materiais, que a longo prazo podem significar também, perdas de vidas.

É neste momento em que o estado precisa mostrar sua grandeza.

Fazendo articulações com todos os atores que podem contribuir.

Usar a criatividade nas soluções.

Mostrar resiliência e empatia com seu povo.

Vejo o governo do estado muito presente, empenhado na busca de soluções.

Da mesma forma, a prefeitura de Porto Alegre e de tantos outros municípios afetados.

Estes governantes estão experimentando com toda a certeza, a maior provação de suas vidas políticas.

Existem falhas?

Com toda a certeza que sim.

Mas se falhas acontecem no dia a dia, não seria diferente diante desta situação.

Buscar culpados nesta hora, é fazer um desserviço a toda a sociedade.

É causar um atrito que não resolve o problema, mas que pode gerar uma onda desagregadora.

E tudo que precisamos agora é nos agregar. Nos ajudar.

Estamos no caos!

Porque houve uma catástrofe.

Vamos sair do caos!

Porque as lideranças políticas, as comunidades e a iniciativa privada têm espírito farrapo e força para a reconstrução do Rio Grande!

Por Carton Cardoso