O casal Aline e Renato Openkoski, pais do menino Jonatas, que lutava contra Atrofia Muscular Espinhal (AME), foi preso pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira, dia 22, em Joinville, no Norte de Santa Catarina.
Ambos foram condenados a cerca de 70 anos de prisão por estelionato e apropriação de parte dos R$ 3 milhões arrecadados durante a campanha do filho “AME Jonatas”.
Após serem condenados pela Justiça, os pais do menino fugiram de Balneário Camboriú onde residiam e foram encontrados em Morro do Meio, em Joinville. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional catarinense.
Jonatas tinha AME de tipo 1, o mais grave dentro do quadro da doença. Ele faleceu em janeiro de 2022, aos cinco anos, após ter uma parada cardiorrespiratória.
Relembre o caso
Em janeiro de 2018, a DPCAMI de Joinville começou a investigar a campanha “Ame Jonatas”, lançada para ajudar um bebê com uma doença degenerativa rara, por suspeita de apropriação indébita.
A apuração foi a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que recebeu informações de que os pais da criança estariam usando o dinheiro arrecadado para bancar luxos. Na época, a família negou qualquer irregularidade.
Em março do mesmo ano, a Justiça bloqueou, de forma liminar, os valores levantados com a campanha, cerca de R$ 3 milhões, e um veículo de R$ 140 mil que estava em nome dos pais da criança. A família morava em Joinville, no Norte catarinense.
Um mandado de busca e apreensão foi realizado na casa da família, e a polícia encontrou diversos produtos e roupas de marcas famosas, além de um veículo de luxo.
O inquérito resulta no indiciamento do casal por estelionato e apropriação indébita, e submeteu o relatório final do inquérito ao Poder Judiciário e Ministério Público.
Jonatas morreu em janeiro de 2022, aos cinco anos de idade (Foto: Divulgação)
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