Saúde
Foto: Freepik

De acordo com a maior análise já realizada sobre o assunto, publicada na revista científica JAMA e conduzida por investigadores do Hospital Geral de Massachusetts, ligado à Universidade Harvard, sim. Ser um “atleta de fim de semana” reduz os riscos de doenças cardíacas e derrame de maneira semelhante a uma prática mais uniforme de atividade física.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem dados de 89.573 indivíduos no estudo prospectivo do UK Biobank. Os participantes usavam acelerômetros de pulso que registravam sua atividade física total e o tempo gasto em diferentes intensidades durante uma semana inteira.

Entre os voluntários, 33,7% eram inativos (realizavam menos de 150 minutos de atividade física moderada a vigorosa por semana), 42,2% eram atletas de fim de semana (pelo menos 150 minutos com pelo menos metade alcançada em 1 a 2 dias) e 24% eram ativos-regulares (pelo menos 150 minutos com a maioria dos exercícios distribuídos por vários dias).

Após ajustes, os resultados mostraram que ambos os padrões de atividade foram associados a redução do risco de ataque cardíaco, insuficiência cardíaca , fibrilação atrial e acidente vascular cerebral de maneira semelhante.

“Nossas descobertas sugerem que as intervenções para aumentar a atividade física, mesmo quando concentradas em um ou dois dias por semana, podem melhorar os resultados cardiovasculares”, diz o autor sênior Patrick T. Ellinor, chefe interino de Cardiologia e co -diretor do Corrigan Minehan Heart Center no MGH, em comunicado.

O próximo passo é avaliar se esse padrão de atividade física também está associado a redução do risco de um espectro mais amplo de doenças.

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O Globo