Em antecipação ao grande tratoraço marcado para amanhã, produtores gaúchos já começaram a se deslocar com máquinas agrícolas para Porto Alegre.
Caminhões carregados com tratores e colheitadeiras formam comboios vindos de cidades distantes da capital, enquanto em outros municípios, há concentração de máquinas em pontos centrais e à beira de rodovias.
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Após dois encontros que mobilizaram cerca de dez mil produtores no Rio Grande do Sul o setor segue sem o anúncio de medidas efetivas de recursos e para renegociação dos débitos após a histórica enchente de maio que atingiu o estado.
O movimento SOS Agro RS, que planeja a realização de um tratoraço, quer que o governo federal se posicione em relação aos pedidos feitos pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetag/RS), que pedem prazo de 15 anos de prorrogação das dívidas, com três anos de carência para início do pagamento e juros de 3% ao ano, além de medidas voltadas também para os pequenos produtores.
Na pauta ainda está a liberação de recursos para reinvestir nas propriedades impactadas. Conforme a Emater/RS seriam pelo menos 206 mil impactadas em diferentes segmentos, desde grãos, hortaliças, fruticultura, agroindústria e pecuária de corte e leite.
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