Saúde
Foto: Reprodução

Um menino de 12 anos, de nome João Vitor, morador de Canoas, foi diagnosticado com a síndrome de Guillan-Barré (distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos).

Segundo Luana Silva, mãe do João Vitor, no dia 23/07 ele teve uma infecção intestinal com 39,5º de febre, diarréia, vômito e muita dor de cabeça. Então ele foi encaminhado para atendimento médico em uma UPA de Canoas onde foi orientado a somente hidratar com soro e bastante água. No dia 26 ele já estava curado da diarréia e vômito mas seguia com a febre, e começou ter dor na panturrilha direita.

Então ele foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora das Graças, em Canoas, onde foi diagnosticado com amigdalite e lhe deram azitromicina. Segundo o médico, a dor na panturrilha seria muscular por algum exercício físico que ele tivesse feito.

Então a mãe fez o tratamento com azitromicina, mas no dia 30/07 ele não aguentava ficar me pé de tanta dor na panturrilha e muita fraqueza. Novamente levado para atendimento na UPA, nos exames de sangue nada constou. No dia 31 foi levado a um posto de saúde e encaminhado ao Hospital Gracinha porque as dores estavam piorando, sendo que um enfermeiro orientou levar o menino no Hospital Getúlio Vargas de Sapucaia do Sul, de maior porte e que teria mais condições de prestar melhor atendimento.

Chegando lá no mesmo dia, foram feitos todos os exames e coletado líquido da medula, onde teve a suspeita de ser a síndrome Guillain-Barré. Sendo assim, ele passou por um neurologista, momento que já estava sem sentir os pés e cada vez tendo piora do quadro de saúde.

Logo após, o menino foi encaminhado pra o Hospital Bruno Born em Lajeado onde teria o medicamento necessário para tratar a doença. Os médicos seguem realizando mais exames para um diagnóstico completo, mas decidiram iniciar o tratamento pois a síndrome avança rapidamente. Após o tratamento ele precisará de fisioterapia e seguir tomando medicação, por esse motivo a família iniciou uma vaquinha online para ajudar com os custos. 

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RD Foco