A primavera começa neste domingo (22) e as flores, marca registrada da estação, já dão as caras nas ruas, praças e avenidas de Passo Fundo.
O florescer tem a ver com a luz solar, que nessa época do ano incide diretamente sobre a linha do Equador fazendo com que dias e noites tenham a mesma duração — 12 horas. Mas, apesar da beleza, elas provocam reações desagradáveis, especialmente às pessoas alérgicas.
Conforme a médica pneumologista Janaína Pilau, o grande vilão é o pólen, que é o conjunto de minúsculas partículas produzidas pela flores para a chamada polinização, o que permite a fertilização e a produção de sementes.
Esses pequenos grãos são capazes de desencadear respostas inflamatórias no corpo das pessoas que possuem algum tipo de predisposição a alergias.
— Nessa época do ano, são comuns as rinites e conjuntivites alérgicas. Pacientes que têm asma alérgica também têm uma predisposição maior a descompensar a doença e ter crises. É mais raro, mas também podem acontecer algumas dermatites na pele — explica a médica.
Mas mesmo quem não está acostumado com os quadros alérgicos, deve ficar atentos a alguns sintomas que servem como alerta. São eles:
- Coriza
- Espirro
- Tosse
- Vermelhidão ou inchaço nos olhos
A aposentada Marli da Silva Pereira, 77, sabe muito bem como é.
— O meu marido, por exemplo, chega nessa época do ano ele começa a tossir muito, espirrar, os olhos vermelhos, e a irritação no nariz. Vou fazer o quê? Eu digo para ele: tem que aguentar — conta, bem-humorada.
Hoje já existem antialérgicos para amenizar as reações e os sintomas. Porém, a médica reforça que, em caso de dúvida, um médico deve ser sempre consultado.
— Ainda mais porque temos quadros gripais e viroses circulando. Então é sempre importante fazer essa diferenciação — ressalta.
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Gaúcha ZH