A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu uma mulher por suspeita de homicídio contra as próprias filhas, gêmeas de 6 anos. Segundo a investigação, as meninas morreram nos dias 7 e 15 de outubro, na cidade de Igrejinha, sem indícios de violência aparente. Não foram divulgados detalhes sobre as causas da morte.
O Instituto-geral de Perícias deve divulgar um laudo nos próximos dias com informações detalhadas sobre o que causou a morte das crianças. Manoela teve a morte confirmada no dia 7 de outubro e a irmã, Antônia, nesta terça-feira (15).
Gêmeas de 6 anos receberam atendimento, mas não resistiram
Segundo o jornal Correio do Povo, ambas as crianças chegaram a ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Igrejinha, cidade em que residiam. Ambas foram encaminhadas ao Hospital Bom Pastor, mas não resistiram.
A elucidação das mortes das crianças, que aconteceram em um intervalo de oito dias, é tratada com prioridade pela polícia civil gaúcha. “Não é algo comum e certamente chama atenção. Ouvimos os médicos que as atenderam e tivemos convicção de que a mãe pode ser a autora destes crimes”, afirmou o delegado Cléber Lima, ao Correio do Povo.
O investigador pontuou que o núcleo familiar era “aparentemente normal”, com pai, mãe e as duas crianças. O homem, segundo o delegado Cléber, não é tratado como suspeito na investigação.
Conselho tutelar não tinha conhecimento de violência
Em nota encaminhada à imprensa, o Comudica (Conselho das Crianças e dos Adolescentes) de Igrejinha informou que não recebeu denúncias, tampouco relato de maus-tratos envolvendo a família das gêmeas de 6 anos.
A Secretaria de Educação de Igrejinha se solidarizou, em ambas as ocasiões das mortes, com os familiares e amigos das meninas, que eram alunas da rede municipal de ensino.
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