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Foto: Três Passos News

A condição de tempo seco e de calor, especialmente no interior do Rio Grande do Sul, agrava o quadro de estiagem progressivamente. Contudo, os modelos meteorológicos de médio prazo indicam uma mudança significativa para a segunda quinzena de janeiro.

Ao analisarmos a tendência da Oscilação Antártica (imagem acima), observa-se que o jato polar entrou em sua fase negativa. Isso implica no enfraquecimento do cinturão de ventos ao redor do Polo Sul, facilitando o avanço de massas de ar mais ameno para as latitudes médias do Hemisfério Sul.

Esse deslocamento de ar mais frio (ou melhor, mais ameno, considerando a época do ano) em direção ao norte, ao encontrar o calor tropical, tende a formar instabilidades ao longo desse processo. Em outras palavras, um dos indicadores de instabilidade para o Rio Grande do Sul e toda a região do Cone Sul aponta um cenário favorável ao retorno da nebulosidade.

O modelo CFS (imagem abaixo) já identificou essa tendência. A partir da segunda quinzena de janeiro, espera-se que todo o estado do Rio Grande do Sul sinta o retorno da umidade, com chuvas mais frequentes. Até o momento, não há indicação de grandes volumes acumulados, mas sim da retomada da normalidade no regime pluviométrico.

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