Mulher que ganhou R$ 103 milhões na Mega-Sena entrou em uma batalha judicial contra seu ex-marido. Ela afirma que o prêmio foi conquistado sozinha, ainda durante o noivado, e que a separação, 22 dias após o prêmio, foi causada por “grosserias” dele. Ele, por sua vez, alega que os dois já viviam em união estável antes do sorteio e acusa a ex-companheira de agir “sorrateiramente” ao transferir o dinheiro para si e pedir o divórcio logo em seguida.
O casal começou a namorar em abril de 2020, e totalizaram sete meses de união, entre o namoro e o casamento. O prêmio de R$ 103 milhões saiu para uma aposta única em Pernambuco, na época. Após o divórcio, a ganhadora transferiu R$ 10 milhões para o ex-marido e R$ 1 milhão para cada um dos filhos dele, mas o motorista entrou na Justiça pedindo R$ 66 milhões – metade do prêmio e indenizações por danos morais e materiais.
A principal questão na disputa é se o casal vivia em união estável antes do casamento. Segundo a defesa dele, o relacionamento já configurava união estável, o que garantiria ao ex-marido direito à metade do prêmio. No entanto, a mulher rebate, dizendo que não moravam juntos e que vivia em uma barraca de lanchonete, enquanto ele residia na casa da irmã, do outro lado da cidade. O caso segue em tramitação, com parte do prêmio bloqueada pela Justiça desde dezembro de 2023.
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DCM
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