
A intensa estiagem que atinge o Rio Grande do Sul segue causando estragos na produção agrícola e já gera perdas irreversíveis em diversas regiões do Estado. A Federação dos Trabalhadores da Agricultura do RS (Fetag-RS) estima que mais de 50% da produção de soja — principal cultura da estação — possa ser comprometida devido à falta de chuvas.
Até esta quinta-feira, 6, a Defesa Civil estadual contabilizava 62 municípios que decretaram situação de emergência. A irregularidade das precipitações tem agravado o cenário, criando regiões onde a chuva não chega de maneira uniforme desde dezembro, afetando diretamente o desenvolvimento das lavouras.
Segundo a Emater, os impactos são mais severos no Oeste do Estado, com destaque para o Centro, as Missões e a Fronteira Oeste. Em algumas áreas, as perdas já são consideradas definitivas.
Além dos prejuízos na produção, cresce a preocupação com o abastecimento de água para consumo humano. Cidades como Santiago, Santa Maria e Venâncio Aires já precisaram recorrer a caminhões-pipa para suprir a demanda de algumas localidades.
Na coletiva desta quinta-feira, lideranças do setor agropecuário também demonstraram apreensão com o endividamento dos produtores e possíveis mudanças no Proagro, seguro rural destinado a minimizar prejuízos causados por eventos climáticos adversos. O cenário crítico reforça a necessidade de medidas emergenciais para minimizar os impactos econômicos e sociais da estiagem.
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