Uma festa de aniversário com temática do PT, feita para o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava 50 anos, terminou em tragédia, em Foz do Iguaçu (PR), neste fim de semana.
Segundo testemunhas relataram a jornais locais, Arruda celebrava com amigos e familiares na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), quando o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu o local gritando “Bolsonaro” e “mito”.
Conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Paraná, as testemunhas contaram que Guaranho era desconhecido de todos e não foi convidado. Ele chegou ao local em um carro e saiu do veículo armado gritando “aqui é Bolsonaro”, intimidando os convidados da festa, mesmo acompanhado da esposa e de uma criança de colo.
A esposa de Arruda se identificou como policial civil e mostrou o distintivo, o que convenceu Guaranho a ir embora, mas ele retornou à festa sozinho depois de 20 minutos, de acordo com o boletim de ocorrência.
Arruda também se identificou como guarda municipal e resolveu pegar a própria arma, quando recebeu os dois primeiros tiros, disparados por Guaranho. Já ferido, o guarda municipal revidou com mais disparos e acertou o policial penal com pelo menos três tiros, ainda segundo o boletim de ocorrência. A esposa do guarda municipal relatou o pânico entre os convidados e o terror do episódio.
Os dois foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
IMAGENS FORTES
Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, um deles um bebê de apenas 1 mês. Foi guarda municipal por 30 anos e nas eleições de 2020 se candidatou à prefeitura de Foz do Iguaçu. Os jornais locais não deram mais informações sobre a família e histórico político de Jorge José da Rocha Guaranho.
A delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, afirmou que, pela informações de que dispõe, o assassino do guarda municipal Marcelo Arruda, o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, está vivo e sob custódia policial no hospital municipal Germano Lauck. A assessoria da Polícia Civil também afirmou que ele está vivo e em estado grave, ao contrário da informação divulgada mais cedo pela própria polícia de que ele estava morto. A imprensa local informou também que o hospital confirmou a morte do atirador, que também foi atingido em uma reação de Arruda. A unidade foi procurada pela reportagem e informou que só presta informações pessoalmente.
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O Tempo