O relatório Education at a Glance 2025, divulgado pela OCDE ainda em setembro, colocou o Brasil na 4ª posição entre os países com mais jovens de 18 a 24 anos que não estudam nem trabalham. São 24% nessa situação — um índice bem acima da média dos membros da organização, que é de 14%. Apenas Costa Rica, África do Sul e Colômbia apresentam números piores.
Segundo o estudo, longos períodos de inatividade aumentam desigualdades e prejudicam a saúde mental. O documento também destaca que o Brasil integra um grupo restrito de cinco países que utilizam exclusivamente provas acadêmicas para o ingresso em universidades públicas, enquanto 29 nações adotam processos mais amplos, avaliando histórico escolar e competências socioemocionais.
Para reduzir o número de jovens “nem-nem”, a OCDE sugere ampliar a oferta de cursos técnicos, revisar os modelos de acesso ao ensino superior e fortalecer parcerias entre escolas e empresas. O relatório cita Portugal como referência: ao diversificar seus cursos profissionais, o país elevou a taxa de conclusão do ensino médio, abriu portas para o mercado de trabalho e estimulou o empreendedorismo entre os jovens.
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