O caso do idoso Gilmar Duarte da Silva, de 63 anos, abandonado na rodoviária de Tijucas, Santa Catarina, teve desfecho nesse domingo.
O filho do homem foi preso por abandono de incapaz e sofrerá as medidas cabíveis, de acordo com as informações vindas do estado catarinense.
“Ele e a esposa se recusaram em cuidar dele, então foi chamado a polícia. A polícia deu voz de prisão por abandono”, contou a assistente social do município.
Temporariamente, Seu Gilmar foi encaminhado para um abrigo provisório.
Patrícia Klein, Coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, informou que também segue acompanhando o caso:
“É triste, é desolador, é revoltante e mais comum do que vc possa imaginar. Por dia vários idosos são abandonados por seus familiares em hospitais, casa de repouso ou na rua como esse senhor. Nada justifica o abandono e o desamor. O filho irá um dia envelhecer e quem sabe irá precisa de alguém que o ampare na velhice. Estou acompanhando de perto esse caso”, conta.
Relembre o caso:
Na noite deste sábado, 27 de fevereiro, uma cena perturbadora foi registrada nas imediações da rodoviária de Tijucas, em Santa Catarina.
Um idoso, identificado como Gilmar Duarte da Silva, de 63 anos, natural de Blumenau, foi largado à própria sorte na rodoviária de Tijucas.
“Eu, pra ser bem sincero, estou triste demais, por jamais esperar que algo semelhante pudesse acontecer comigo. Meu filho buscou-me na casa de minha filha, em Itajaí, trouxe-me até a rodoviária de Tijucas com alguns pertences e me largou aqui, com R$ 40,00. Não me deu nenhuma explicação, só me mandou descer do carro”, conta Gilmar.
O idoso diz que na hora não teve reação, apenas o choque por conta do abandono. Gilmar se emocionou ao contar o fato e disse que sua vontade era de cometer suicídio.
A Polícia Militar e a Assistência Social de Tijucas foram acíonadas e prontamente atenderam à ocorrência.
Os assistentes sociais decidiram levar o idoso até a residência de seu filho, em Blumenau. Segundo a PM, caso ele se recusasse a abrigar o pai, poderia receber voz de prisão pelo crime de abandono de incapaz.
Jornal Razão