
Quando pensamos em civilizações antigas, logo nos vêm à mente ruínas esquecidas, soterradas pelo tempo. Mas a cidade mais antiga do mundo, Jericó, ainda pulsa vida em pleno século XXI. Localizada na Cisjordânia, essa joia arqueológica surpreende por sua história milenar, cultura vibrante e por ser, até hoje, habitada de forma contínua há mais de 10 mil anos.
Se você ama história, mistério e lugares que desafiam a lógica do tempo, prepare-se para conhecer fatos surpreendentes sobre Jericó, o berço urbano da humanidade.
Um passado que remonta ao neolítico
Escavações arqueológicas revelaram que Jericó já abrigava assentamentos humanos por volta de 9.000 a.C., durante o período neolítico. A cidade foi uma das primeiras a apresentar indícios de agricultura organizada e construção de moradias permanentes.
As muralhas mais antigas já descobertas
Um dos marcos mais impressionantes de Jericó é sua muralha circular, considerada a mais antiga estrutura defensiva da história. Construída com pedras e barro, ela tinha cerca de 3 metros de altura e 5 de largura, sendo prova clara do avanço técnico de seus primeiros habitantes.
Referência em textos bíblicos
Jericó é amplamente citada na Bíblia como palco de eventos marcantes. No Antigo Testamento, é descrita como a primeira cidade conquistada pelos israelitas, com suas muralhas ruindo ao som de trombetas. A cidade tornou-se símbolo de fé e conquista divina.

Localização estratégica e clima fértil
Mesmo em meio ao deserto da Judéia, Jericó é um verdadeiro oásis. A cidade está 250 metros abaixo do nível do mar, sendo uma das regiões mais baixas do planeta. Suas fontes naturais, como a de Ein es-Sultan, tornam a terra extremamente fértil para cultivo, especialmente de tâmaras e bananas.
Preservação de artefatos únicos
Arqueólogos encontraram em Jericó algumas das primeiras estátuas de argila em tamanho real, além de crânios moldados em gesso com olhos feitos de conchas — artefatos ritualísticos que revelam práticas culturais complexas desde os primórdios da civilização.
Centro de conflitos e reconstruções
Ao longo dos séculos, Jericó foi invadida, destruída e reconstruída diversas vezes. Egípcios, persas, gregos, romanos, bizantinos e otomanos passaram por ali. Cada civilização deixou marcas, tornando a cidade um verdadeiro palimpsesto histórico.
Visita turística com toque moderno
Apesar da antiguidade, a cidade oferece estrutura turística moderna. Visitantes podem explorar ruínas milenares, conhecer o teleférico que leva até o Monte da Tentação e provar iguarias típicas em mercados locais.
Conexão com outras civilizações antigas
Jericó rivaliza em idade com locais como Çatalhöyük (Turquia) e Damasco (Síria), mas é a única que apresenta ocupação contínua até hoje. Isso lhe garante o título inquestionável de cidade mais antiga do mundo ainda habitada.
Cidade da paz e da resistência
Apesar de estar no centro de uma região marcada por conflitos, Jericó é conhecida como uma cidade pacífica e acolhedora. Seus habitantes carregam com orgulho o peso da história e a esperança de um futuro mais estável.
Patrimônio que continua vivo
Jericó não é apenas uma lembrança do passado, ela continua viva, crescendo e se adaptando. Sua importância vai além da arqueologia: representa a capacidade humana de resistir ao tempo e preservar identidade e cultura.
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