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Porque ele é mais pesado e a conexão com o motor causa mais perda de energia. Mas isso mudou drasticamente nos últimos anos, e mesmo as caixas tradicionais conseguem eficiência bem próxima da do câmbio manual. Além da massa — um sistema automático pode pesar mais de 100 kg —, o maior vilão é o conversor de torque.

Ele cumpre a mesma função da embreagem, conectando o motor ao câmbio. Nele, uma bomba movimenta óleo em um circuito fechado sempre que o motor é ligado, e a força é transmitida ao câmbio por uma turbina.

Essa peça, aliás, é uma das responsáveis por uma das características mais adoradas pelos usuários do câmbio automático: o fato dele (quase) nunca deixar o motor “morrer”.

O conversor de torque (em corte) faz o mesmo papel da embreagem, mas provoca perdas de energia — Foto: Divulgação
O conversor de torque (em corte) faz o mesmo papel da embreagem, mas provoca perdas de energia — Foto: Divulgação

De forma bem simplificada, é como colocar um ventilador para mover um cata-vento. Esse óleo gera resistência para ser movimentado, e acaba provocando o aumento de consumo do motor. Essa perda já foi pior: antigamente o propulsor fazia esse bombeamento o tempo inteiro.

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