Um produtor do interior de Ipiranga do Sul, no Norte do Rio Grande do Sul, colheu uma batata gigante, com cerca de 16 kg. Segundo a família que administra a propriedade rural, nunca um tubérculo tão grande havia sido colhido por eles.
De acordo com Antônio Derci Arena, cunhado do dono da propriedade, a família decidiu enviar as imagens à RBS TV depois de ver a reportagem em que um produtor de Rondinha, também no Norte do estado, mostrou uma mandioca de 6,3 metros e 23 kg. Antônio afirma que a família não pretende comer a batata tão cedo.
De acordo com José Ernani Schwengber, engenheiro agrônomo e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Clima Temperado, que tem sede em Pelotas, no Sul do estado, a ocorrência de tubérculos gigantes é decorrente de uma série de variáveis, incluindo o tempo de plantio, o clima e o solo.
Se no caso das mandiocas pode haver até 10 raízes diferentes que formam um único produto, no caso das batatas o crescimento costuma se concentrar em apenas um exemplar:
“Com a batata-doce, pode acontecer a mesma coisa (que no caso das mandiocas). Mas ela é um tubérculo, então vai acabar crescendo em diâmetro, e o crescimento vai acabar se concentrando em apenas um produto. Não é um caso raro, mas não acontece com frequência”, explica Schwengber.
O pesquisador da Embrapa reforça que não há qualquer problema em consumir abóboras, mandiocas e batatas gigantes. De acordo com Schwengber, o único empecilho claro nesses casos é a pouca praticidade dos produtos, o que acaba fazendo com que os vegetais colhidos não sejam atrativos.
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