Denúncia
Foto: Divulgação

O nascimento da pequena Isabella que era pra ser de alegria para os pais Eduardo, Gislaine e demais familiares, ficará marcado por tristeza, luto e indignação.

O início de um fim que seria trágico e doloroso começou na última sexta-feira, 09, quando Gislaine Melo, já em fase final de gestação, procura atendimento na emergência do Hospital São Luiz Gonzaga, devido às fortes dores e contrações. Após a primeira consulta foi liberada a retornar para casa.

Já no sábado, as dores não diminuíam, tendo então que retornar a casa de saúde, onde novamente foi liberada. Poucas horas depois, já na parte da noite, Gislaine e esposo voltam ao plantão para suplicar internação pois as dores estavam insuportáveis.

Gislaine então é internada, passa por exames, e segundo a orientação médica, deveria aguardar para fazer parto normal. A paciente, relata ainda fortes dores, e que o nascimento do seu último filho, sucedeu da mesma maneira, sendo necessário cesárea sempre relatando que não conseguiria ganhar parto normal.

Segundo informou o esposo de Gislaine a nossa reportagem, eles pediam incessantemente aos responsáveis que fizessem uma cesárea, pois além das muitas dores, ela apresentava sangramentos.

Não atendida a solicitação, o caso se estendeu durante o sábado à noite, domingo, segunda-feira e hoje, terça-feira, 60 horas após a internação, próximo ao meio dia, foi então resolvido que Gislaine precisaria fazer uma cesárea para que sua princesa Isabella viesse ao mundo.

No início da tarde, nasce então a pequena Isabella, pesando 3.560kg, mas pouco tempo depois, as 14h46min ela veio a falecer por complicações que segundo foi registrado na certidão de óbito: Insuficiência cardíaca, parada cardiorrespiratória e pneumonia por aspiração de mecônio.

Nossa reportagem também teve acesso a mensagens enviadas as 10h30min da manhã desta terça-feira pelo advogado da família via wathsapp ao diretor da instituição, pedindo para que alguma atitude fosse tomada para que fosse feito a cesárea na mãe da criança, pois a demora no caso poderia ter um desfecho trágico, como de fato, teve.

O pai da criança ainda relatou que a médica responsável pelo parto, em momento algum teve contato com ele, pra explicar o ocorrido, tendo recebido a notícia do falecimento da filha, por outros profissionais que estavam de plantão.

Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia de polícia civil de São Luiz Gonzaga.

Nossas plataformas de notícias estão à disposição da instituição para quaisquer contrapontos ou nota de esclarecimento.

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Fernando Maya Comunicações.