A planta da AGCO em Santa Rosa está enfrentando um período de instabilidade, marcado pela demissão de trabalhadores, que deve afetar entre 100 a 120 trabalhadores entre esta quinta e sexta-feira. As demissões são parte de um processo de reestruturação que vem sendo implementado pela empresa desde 2023.
Em 2024, a AGCO iniciou suas atividades nos três primeiros meses do ano e, posteriormente, implementou um período de lay-off que se estendeu até o final de agosto. Em setembro, a planta entrou em férias coletivas, seguidas por novos períodos de descanso em outubro, novembro e dezembro. A sucessão de pausas na produção culminou em um total de 80 demissões ao longo do ano de 2024.
Com o planejamento divulgado pela AGCO para 2025, a empresa prevê novas férias coletivas em março e junho, o que reforça a expectativa de continuidade da readequação de sua capacidade produtiva. Enquanto isso, fornecedores de peças da AGCO já buscam alternativas para minimizar os impactos dessa redução na cadeia produtiva.
Em contraste, outras empresas do setor apresentam cenários diferentes. A John Deere, em Horizontina, mantém uma produção de aproximadamente 14 máquinas diárias. Já a Stara, localizada em Santa Rosa, tem perspectivas de expansão em 2025 e já está em busca de mão de obra qualificada para suprir suas demandas.
O impacto das demissões na AGCO reflete não apenas no mercado de trabalho local, mas também na economia da região, que é fortemente influenciada pela indústria de implementos agrícolas. As perspectivas de 2025 indicam que os desafios devem continuar, exigindo planejamento e adaptações por parte das empresas.
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