Economia
Foto: Reprodução

As agências FGTAS/Sine têm abertas mais de 4 mil vagas de emprego, em dezembro, no Rio Grande do Sul. A maioria das oportunidades está na Serra, o que reaquece a economia e a esperança dos trabalhadores da região.

Veja as oportunidades oferecidas no site da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).

Algumas cidades com vagas abertas

  • Caxias do Sul: 364 vagas
  • Capão da Canoa: 202 vagas
  • Garibaldi: 217 vagas
  • Pelotas: 186 vagas
  • Erechim: 185 vagas
  • Lajeado: 60 vagas​

Caxias do Sul

Caxias do Sul é a cidade com o maior número de vagas de emprego no estado, mas falta mão de obra. Como muitas pessoas ainda estão recebendo o seguro-desemprego ou o auxílio emergencial do governo federal, há vagas que não foram preenchidas.

“A procura, infelizmente, não está como a gente queria, está bem baixa. Nós esperamos que consiga em janeiro, fevereiro, quando a gente sabe que aumenta bastante. Por ser final de ano, por ser Natal, muitas pessoas ainda estão relacionadas ao seguro-desemprego, outras pessoas ainda recebem auxílio, então isso tudo faz com que a procura esteja abaixo do que a gente esperava”, afirma Mauricio Giusto Adamatti, coordenador das agências FGTAS/Sine em Caxias do Sul.

Os setores da indústria, comércio e agricultura concentram o maior número de oportunidades. A operadora de caixa Marciele Pinto da Rosa chegou em Caxias do Sul há duas semanas, e logo em seguida conseguiu o primeiro emprego em um supermercado.

“Eu não sou daqui, sou de Rosário do Sul, e vim pra cá para ter uma oportunidade de emprego. Fiquei muito feliz, muito feliz. É uma oportunidade única, né!”, comemora.

Em uma empresa de transportes da cidade foram abertas 10 vagas – cinco para motoristas e cinco para o setor administrativo – , mas só duas foram preenchidas. O empresário Eder Marcos Fedrigo já tem projetos para 2021.

“A empresa tem investimentos a longo prazo e, para o ano que vem, a gente já tem o planejamento de abrir 10 novas vagas pra motorista, sem falar no setor administrativo”, aponta.

Carlos Alexandre Lemos de Almeida foi um dos motoristas contratados. Ele estava sem assinar a carteira de trabalho há cerca de dois anos. Por isso, considera que o emprego veio no momento certo.

“Ter os direitos certinho, férias, décimo terceiro, um salário digno. A gente, trabalhando por conta, um dia tem, no outro não tem. Trabalhando por mês, chegou dia cinco, o seu salário tá na conta pra você pagar suas contas, ser digno do seu sustento”, comenta.

Em novembro, foram 5.924 vagas de emprego oferecidas no RS.

G1 RS