Educação
Diana Aimi, a autora. Foto: Arquivo Pessoal

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina do mundo inteiro e está nos obrigando a praticar o isolamento social para ajudar a conter a disseminação da COVID-19. A quarentena tem nos deixado com mais ansiedade e tempo livre do que gostaríamos de ter, e isso tem gerado um turbilhão de conteúdos online para nos ocupar e ajudar a encarar essa nova realidade temporária.

Com tanta informação, separar um momento do seu dia para se desconectar completamente da internet e pôr a leitura em dia é algo que muitas pessoas têm optado por fazer. Caso você esteja buscando por novos livros para ler durante a quarentena, o Três Passos News sugere um título que pode ser uma ótima companhia para esse momento.

A autora é Diana Aimi, de 22 anos, natural da cidade de Constantina, situada na região norte do estado, que reside há 4 anos em Três Passos e atualmente é estudante de Gestão.

Sua paixão pela literatura surgiu após ler o clássico “Alice no país das maravilhas” ainda na infância, desde então, também leva a escrita como um passatempo, passatempo esse que ficou mais sério após ser encorajada por amigos a transformar em livros seus escritos.

Diz Diana “A escrita é uma das maneiras mais honestas para aliviar nossos pensamentos, afinal, não existe melhor confidente que um pedaço que papel”.

“Poesificou, poesia que em mim ficou”, se trata de um hábito de desabafos, é óbvio que acontecimentos bons ou não tão bons, nos deixam marcas, mas somos nós quem decidimos o que faremos a seguir, somente quem escreve, entende como cada acontecimento influencia na inspiração.

Nossa ilustre escritora Clarice Lispector, disse em 1977, em uma entrevista à TV Cultura, que escrever é uma forma de liberdade, uma forma de se sentir viva, de fato é isso que ocorre, escrever é aliviar a própria alma dessa realidade onde sufocam nossos princípios.

Capa da obra. Foto: Divulgação

A seguir, um trecho de Poesificou:

“Minhas lágrimas

foram a rega

das flores que

um dia plantei.

Jardineira do extremo!

Podo meus medos,

para que

seus galhos,

jamais possam

frutificar.”