Foto: Reprodução
A tarde desta segunda-feira (12) foi marcada por um protesto em Carazinho, no norte do RS. Familiares de um menino de 3 anos, que teria sofrido agressões por parte de uma professora, pediram por justiça em frente à escola municipal onde o caso ocorreu na semana passada.
Conforme a direção da escola, o educandário tomou conhecimento da situação ainda na última quarta-feira (7), através de imagens das câmeras de segurança. Nas gravações, a professora aparece dando puxões no menino e leva a criança para uma sala, onde ficam por cerca de oito minutos.
A mulher então apaga a luz e deixa o menino sozinho, quando outra professora vê a situação e retira a criança do local. A profissional foi chamada pela direção, e decidiu sair da escola na última sexta-feira (16). Desde então não deu mais notícias.
— Como a gente tem o videomonitoramento, foi até as imagens e verificou o que realmente aconteceu. A gente fez um registro policial, porque os pais vieram nos questionar também e pedir. Eu entrei em contato com a Secretaria de Educação, e, juntamente com o conselho escolar, a gente já está tomando as providências cabíveis — explicou a diretora.
A família do menino fez um boletim de ocorrência contra a professora e pede a sua exoneração.
— As profissionais da limpeza me chamaram, me contaram o que tinha acontecido, e nisso a diretora pediu pra ter calma. Ela me levou até a sala onde tem arquivadas as imagens e me mostrou tudo. É uma coisa inadmissível, a gente traz os filhos pra aprender — contou o pai do menino.
Conforme a mãe, devido ao trauma, a criança começou a apresentar mudanças no comportamento, ficando mais agitado, autoritário e com episódios de incontinência:
— Não imaginei que ele estaria sendo agredido de certa forma, fisicamente e verbalmente. Ele dizia também que a prof. brigava, que ele não gostava da prof., mas a gente não imaginou como ela brigava como — disse.
Ainda de acordo com a família, um dia depois do caso o pai teria encontrado a profissional, que argumentou que o menino teria sido violento.
Conforme a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como maus-tratos. Ainda nesta semana as testemunhas devem começar a ser ouvidas na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Carazinho.
A professora não possui antecedentes criminais e também deverá ser ouvida pelos policiais. A previsão para conclusão do inquérito é de 30 dias.
GZH Passo Fundo procurou a professora, mas até o fechamento desta reportagem não recebeu o posicionamento da defesa. O espaço segue aberto.
O que diz a prefeitura
Em nota, a prefeitura de Carazinho disse que se trata de um caso isolado e de que já estão tomando as providências legais para averiguação dos fatos. Leia o posicionamento na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Educação vem através deste manifestar-se referente ao ocorrido na semana passada em uma das nossas escolas Municipais de Educação Infantil.
Esclarecemos que a situação ocorrida é um fato isolado e o Departamento Jurídico da Prefeitura juntamente com a Secretaria Municipal de Educação já estão tomando as providências legais cabíveis e averiguando os fatos.
Outrossim, salientamos que esta Secretaria, bem como os professores e funcionários que atuam na Rede Municipal de Ensino desempenham suas atividades com afinco, dedicação, muito amor e acima de tudo com o profissionalismo que a profissão exige para uma Educação de qualidade”.
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