Educação
Foto: Ipiranga Divulgação

Mais de 923 profissionais de educação, de 45 escolas da Rede Sinodal de Educação de diferentes Estados e regiões do Brasil participaram do 34º Congresso da Rede Sinodal de Educação, que aconteceu no Colégio Sinodal de São Leopoldo, de 18 a 20 de julho, sob o tema “Conexões com o novo: pertencer, refletir, agir”. O Colégio Ipiranga esteve presente com uma delegação de 15 professores (as)

O painel de abertura destacou “Pertencimento: escola, lugar de conexão entre passado, presente e futuro”, com mediação da professora e Doutora em Educação, Lúcia Schneider Hardt. O assunto foi abordado por três painelistas sob diferentes óticas: o professor, escritor, pastor da IECLB e Doutor em Teologia, Martin Dreher; o Diretor Geral da Associação Educacional do Bom Jesus de Joinville, SC,  (IELUSC), Sílvio Jung; o psicólogo, psicanalista, professor, escritor e Doutor em Ciências Médicas, Julio Walz.   A coordenadora pedagógica da RSE, Renati Fronza, e o diretor executivo da Rede, Jonas Rückert conversaram com a plateia sobre “Proposta de valor da Rede Sinodal”, quando apresentaram um panorama sobre a infraestrutura e área de atuação da RSE, indicadores e metodologias de trabalho.

Durante os três dias, os participantes também tiveram a oportunidade de acompanhar várias palestras. Entre elas, a de Tiago Mattos, escritor e internacionalmente conhecido como expert em futuros, que discorreu sobre “Os futuros da educação”. Segundo ele, a inteligência artificial e a tecnologia na educação trazem desafios e novas possibilidades. Por isso, não podemos ficar apegados ao passado e as escolas não podem ser instituições com visão do passado.

“Os desafios da educação em tempos de Inteligência Artificial”, foi o tema do professor e escritor Marcos Raggazzi, mestre em Ensino de Ciências e diretor executivo do Bernoulli Educação. Ele destacou que a escola do futuro é a escola de gente, a educação do futuro será feita por seres que fazem sentido à vida das pessoas. 

O professor Gustavo Borba, Pós-Doutor na Escola de Educação do Boston College, discorreu sobre “Resgatar nossa humanidade: criatividade e ambiguidade”, frisando que “a inteligência artificial nunca vai substituir o afeto”. Ele também defendeu a pluralidade, a diversidade como potencial de aprendizado.

Os professores participaram de 50 oficinas sobre diferentes temáticas, que contribuíram para a reflexão crítica sobre a prática pedagógica e o desenvolvimento de novas habilidades para os desafios da educação contemporânea. Essas atividades ampliaram a abordagem do tema central do Congresso: “Conexões com o novo: pertencer, refletir, agir”.

No último dia, o psicólogo, escritor e Doutor em Ciências da Educação, Alessandro Marimpietri, abordou o tema “Conexões com o novo”. Asseverou que a escola talvez seja lugar de frear a aceleração inútil e vazia que o mundo contemporâneo nos faz acreditar que seja a melhor solução, velocidade que vai esvaziando nossa experiência. Na escola acontecem as coisas sob outra perspectiva, é lugar de reinventar a vida com os pés fincados na realidade. Educação é lugar de contar histórias, de conversar, de viver e de experienciar, espaço de inventar a vida. A invenção é a nossa saída enquanto humanidade.

Desta forma, os participantes concluíram estudos atentos ao passado, atuantes no presente e avistando o futuro da educação. Para o diretor do Colégio Ipiranga. Nelson Weber, “a participação de nosso professores no evento proporcionou imersão em conhecimentos atualizados,  ampliação da rede de contatos, reflexão crítica e aprofundamento de conhecimentos, inspiração, motivação, aperfeiçoamento profissional e inspiração para fazer a diferença na educação.”