Esportes
Jean tirou foto com André Henrique e Galdino. Foto: Marília Munareto / HCI/Divulgação

A passagem do Grêmio por Ijuí tem tudo para ser especial. Especial por vários motivos. O time busca sua primeira conquista na temporada de 2024. E também por conta de um desejo realizado. Jean Carlos Kittlaus, 19 anos, com uma rara doença, tinha o sonho de conhecer os seus ídolos. Para isso acontecer, uma UTI móvel saiu do hospital e foi levada até o hotel onde o Tricolor está hospedado.

Jean Carlos sofre de uma rara doença genética. A miopatia congênita resulta em uma fraqueza muscular que lhe impede de sair da UTI do Hospital de Clínicas de Ijuí desde os seus primeiros dias de vida. No entanto, nesta terça-feira (27), uma estrutura composta por dois médicos, uma enfermeira, uma técnica em enfermagem e uma fisioterapeuta foi montada para que o sonho de Jean fosse concretizado. 

Um pouco antes da delegação gremista desembarcar em Ijuí, uma UTI móvel acessou o espaço que seria destinado ao ônibus gremista. As portas da ambulância foram abertas e, de lá, em uma maca, Jean Carlos saiu direto para o local que seria ocupado pelos jogadores do Grêmio. 

— Ele estava muito feliz, o olhinho dele brilhava, sorrindo o tempo todo, estava realizado. Ele é muito, muito fã do Grêmio mesmo. É um torcedor apaixonado desde bebezinho— disse a mãe do menino, Eliane Zilke.

Através de suas redes sociais, o Grêmio registrou o momento em que os atletas tiveram o encontro com o participante da promoção “Conheça seus ídolos”. Por um tempo, Jean Carlos foi o centro das atenções e recebeu uma camisa com o número 7 de presente.

Logo após, o caminho inverso foi feito. Jean saiu da cadeira de rodas para a maca. Da maca para a ambulância. Do hotel que serve de concentração para o Grêmio em Ijuí, Jean voltou para a UTI do Hospital de Clínicas da cidade. Com certeza, o retorno para “casa” foi carregado de muita alegria e emoção por ter conseguido realizar mais um sonho em seus 19 anos de vida.

Rara e hereditária, a doença de Jean foi identificada quando ele tinha um mês de vida. Ela é caracterizada pela perda de tônus muscular e fraqueza, sem prejuízo neurológico. Por esta razão, ele precisa de acompanhamento 24 horas por dia, sete dias por semana. Esta foi a segunda vez na vida que o garoto deixou o hospital.

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