A onda de vazão da grande cheia do rio Uruguai avança rumo ao Sul pela Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul depois de ter atingido seu pico e as águas terem começado a baixar no Noroeste e no Médio Uruguai. O pico da cheia em Porto Mauá superou 15,50 metros em uma das maiores cotas da história recente.
Com a descida das águas para o Sul, a situação se agrava no município de São Borja. Em situação de emergência, São Borja segue registrando aumento no número de pessoas atingidas pela elevação do rio Uruguai.
A enchente já prejudica 328 pessoas de 98 famílias na cidade da Fronteira Oeste gaúcha. As equipes da Prefeitura e da Defesa Civil do município continuam em prontidão no trabalho de apoio e transporte da comunidade.
O prefeito Eduardo Bonotto destacou a gravidade da situação. “Auxiliamos e seguiremos ajudando as pessoas que correm risco de ter suas casas e estabelecimentos atingidos pela água do rio. Pedimos para que os moradores tenham cuidado e aguardem as orientações para retornarem ou agirem com segurança”, disse.
“Já estamos com mais de sete locais organizados para receber as pessoas que não possuem abrigo, além de um cronograma de trabalho constante e o monitoramento rotineiro do nível do Rio e das demandas dos moradores”, pontuou o coordenador da Defesa Civil Moacir Tiecher.
A MetSul Meteorologia reforça o alerta que, após São Borja, Itaqui e Uruguaiana sofrerão com uma enchente maior do que a última do Rio Uruguai. As duas cidades estão em emergência pelo primeiro pico de cheia da semana passada.
O pico de cheia do rio Uruguai nas duas localidades do Oeste foi menor que o antecipado para os próximos dias e que deve desalojar e desabrigar mais pessoas e inundar muitas áreas ribeirinhas. Extensas áreas de lavouras plantadas em várzea ficarão inundadas nas localidades da fronteira.
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