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O prolongamento da estiagem e a dificuldade de manutenção das propriedades familiares atingiram, segundo as entidades que representam os produtores do segmento, um caráter próximo  ao insustentável. Os R$ 430 milhões anunciados no final de fevereiro pelos ministros do governo Lula que vieram ao Rio Grande do Sul, são considerados muito importantes, mas “insuficientes”pelo presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Carlos Joel da Silva.

Por esta razão, a Fetag realiza neste dia 30 de março uma manifestação em Porto Alegre, em frente ao MBA e após no Palácio Piratini. Na mesma data, em Brasília, um grupo de 50 pessoas deve pressionar o Congresso e os ministérios para o atendimento mais amplo da pauta apresentada pela entidade. Desde o ano passado, a federação reivindica fornecimento de milho de balcão ao Estado, com subsídio de 30%; prorrogação de dívidas; desconto de 35% nos financiamentos agrícolas de custeio e investimento para quem não têm Proagro e não têm seguro e crédito emergencial de 50 mil para pagamento em 10 anos com bonificação de 30% por adimplência. “O que os ministros fizeram é importante, mas não atendeu grande parte dos agricultores”, completa Joel.