
O governo do Rio Grande do Sul contratou a Caixa Econômica Federal para elaborar os termos de referência dos anteprojetos de três pontes na fronteira entre Brasil e Argentina, no noroeste gaúcho. O ato de assinatura do contrato está marcado para a próxima segunda-feira (28), às 15h, no Palácio Piratini.
O Piratini se dispôs a pagar os anteprojetos das pontes internacionais entre Porto Mauá e Alba Posse, Tiradentes do Sul e El Soberbio e Itaqui e Alvear. Nessa etapa, a Caixa vai listar o que pode ser licitado e dar apoio técnico na construção dos anteprojetos.
Em visita a Brasília no começo de abril, o vice-governador Gabriel Souza disse que os anteprojetos são os primeiros passos para que, mais tarde, o governo federal possa dar sequência nos procedimentos das obras.
— A decisão do governo do Estado de subsidiar (os anteprojetos) é uma forma de colaborar, já que as estruturas também são de interesse para o desenvolvimento econômico do RS — disse à época.
O governo gaúcho se movimenta sobre o assunto desde o ano passado, quando se reuniu com lideranças regionais e argentinas em Santa Rosa.
Hoje a travessia na fronteira Brasil-Argentina no noroeste do Rio Grande do Sul acontece majoritariamente por balsa, o que causa atrasos e até interrupções na passagem, que depende do nível adequado do Rio Uruguai. As únicas duas pontes ficam em São Borja e Uruguaiana.
Dnit homologa empresa que vai construir a ponte de Porto Xavier
A empresa Rivoli Construtora, com sede no Mato Grosso, foi a vencedora da licitação para elaborar o projeto e construir a ponte entre Porto Xavier, no Brasil, e San Javier, na Argentina.
A homologação do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) saiu nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União.
A companhia apresentou o menor lance na disputa com outras sete concorrentes, mas como todas apresentaram valor dentro do estipulado pelo Dnit, foi necessário fazer a comprovação técnica e financeira da empresa.

O valor apresentado pela empresa foi de quase R$ 214,7 milhões, ou 5% a menos que o estipulado pelo Dnit.
— Superada a etapa documental e técnica, agora falta apenas a assinatura do contrato, é mais uma importante etapa que avança — ressaltou o deputado estadual Eduardo Loureiro, que acompanha o processo.
Gaúcha ZH
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