Quinhentas e trinta e duas pessoas – sete delas no Rio Grande do Sul – foram resgatadas, no mês passado, de situações de trabalho análogas à escravidão em todo o País. No RS, desde o início deste ano, já foram resgatados 331 trabalhadores nessas condições.
A maioria dos resgates ocorreu durante a Operação Resgate III, realizada em 22 Estados e no Distrito Federal pelo Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Defensoria Pública da União, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
No RS, em agosto, foram resgatados dois homens em Butiá, quatro em Guaíba e um em Lagoa Vermelha. Eles trabalhavam em propriedades rurais e na construção civil.
Os resultados da Operação Resgate III foram divulgados na terça-feira (5), em Brasília. O Estado com o maior número de trabalhadores resgatados em agosto é Minas Gerais: 204, a maioria em lavouras de café. Na sequência, vem Goiás, com 126 pessoas retiradas de propriedades dedicadas à exploração de carvão e ao plantio de cana de açúcar e batata.
Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas, de forma remota e sigilosa, pelo Sistema Ipê, pelo Disque 100 e pelo site do Ministério Público do Trabalho. É importante informar o máximo possível de detalhes, especialmente os locais exatos em que as situações suspeitas de trabalho análogo à escravidão foram vistas.
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O Sul