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Uma análise da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), responsável por coordenar essas projeções, informa que “a partir da adoção do modelo de Distanciamento Controlado, o governo busca agir de maneira preventiva a uma eventual superlotação do sistema de saúde. Essas ações preventivas deverão alterar a taxa de transmissão, modificando assim o momento do pico da pandemia. Mantido o atual nível das taxas de transmissão, isso estaria afastado, no mínimo, nos próximos 60 dias.”

Ponto máximo poderia ser atingido mais cedo no resto do país

O Brasil como um todo poderia atingir o período mais intenso de contaminações pela covid-19 antes do Rio Grande do Sul, segundo algumas estimativas nacionais e internacionais disponíveis até o momento.

Duas instituições americanas que fazem previsões para diferentes países apontam para um prazo semelhante. O Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde, vinculado à Universidade Washington, prevê que o país alcançaria até 293 mil novos casos diários (incluindo os pacientes sem diagnóstico confirmado, ou seja, contemplando a subnotificação) na metade de junho. Por esse modelo, os contágios passariam a cair de modo significativo a partir de meados de julho.

Outro órgão americano, o Los Alamos National Laboratory, ligado ao governo dos EUA, também calcula uma maior probabilidade de os brasileiros testemunharem o auge da pandemia ao longo do mês de junho. A atualização mais recente dos parâmetros utilizados pelo Los Alamos, da quarta-feira (27), indicava maior probabilidade de isso ocorrer ainda na primeira semana do próximo mês.

Previsões de pico no RS

Comitê estadual

Estima inicial previa entre final de junho e julho. Discussões mais recentes avaliam entre julho e começo de agosto. Oficialmente, não acredita que isso ocorra antes de dois meses, o que corresponde ao final de julho.

Ministério da Saúde

Havia anunciado ainda em abril uma expectativa de pico em junho e julho no Estado. Ex-secretário de Vigilância em Saúde da Pasta recém-exonerado, Wanderson Oliveira aposta na semana entre 28 de junho e 4 de julho.

PampaNerds

Chegou a estimar uma sobrecarga nas UTIs do Estado entre o final de maio e o começo de junho. A previsão, porém, acabou não se confirmando. Novas estimativas sobre o comportamento da pandemia estão sendo trabalhadas.

GZH