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Foto: Guilherme Almeida

O governo do Rio Grande do Sul atualizou neste sábado o modelo de distanciamento controlado contra a Covid-19 e manteve todas as 20 regiões do Estado com bandeira amarela e laranja (nível baixo e médio). Enquanto nenhuma zona foi colocada em risco alto (vermelha ou preta), houve a melhora em três localidades: Uruguaiana, Capão da Canoa e Santa Cruz do Sul. Elas saíram da bandeira laranja e foram para a amarela.

Durante a última semana, o governador Eduardo Leite anunciou que apenas os casos de Covid-19 que geraram hospitalização foram usados para medir a propagação do vírus, levando em consideração os seus locais de residência. Até então, o governo utilizava todos os casos confirmados por testes moleculares (RT-PCR) para medir dois dos 11 indicadores usados no cálculo de risco: velocidade do avanço, que mede o número de novos casos confirmados em relação aos casos anteriores, e incidência de novos casos na população, que mede os novos casos nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes.

Nas regiões que tiveram mudanças no status, Uruguaiana teve melhora de quatro indicadores: redução dos números de casos confirmados em UTI, redução de óbitos proporcionalmente à sua população e variação no número de leitos de UTI disponíveis para atender Covid-19 na região e no Estado.

Já Capão da Canoa passou para bandeira amarela porque a soma do número de casos confirmados internados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos últimos 14 dias foi menor ou igual a cinco. Além de ter registrado uma redução de óbitos proporcionalmente à sua população e variação do número de leitos UTI disponíveis.

Em Santa Cruz do Sul, reduziu o número de internados por SRAG, melhorou a relação de casos ativos/recuperados, e aumentou o número de leitos disponíveis para pessoas com mais de 60 anos. Além disso, melhorou o número de leitos de UTI na região e leitos de UTI em todo o RS.

Na sexta-feira, o Executivo gaúcho anunciou que as Santas Casas e hospitais filantrópicos do Estado receberão um valor adicional de R$ 49,4 milhões do Ministério da Saúde para arcar com despesas extras decorrentes da pandemia da Covid-19. O valor é referente à primeira de duas parcelas dos recursos repassados a este fim, definidos pela Lei 13.995/2020. Serão 108 hospitais beneficiados.

Correio do Povo