Fenômeno

Alerta de ciclone extratropical nos três estados do Sul do Brasil: veja o que esperar

Uma intensa mudança climática atingirá o Sul do Brasil na próxima segunda-feira (20), marcada pela formação de um ciclone extratropical e sua frente fria associada.

Este fenômeno traz risco de tempestades severas e ventos fortes em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, impactando diversas regiões com chuvas intensas e transtornos.

Formação do ciclone: impacto no Sul do Brasil

No domingo (19), instabilidades começam a se formar devido a uma baixa pressão que atua no norte da Argentina e Paraguai.

À noite, essas condições avançam para o Rio Grande do Sul, provocando chuvas intensas e tempestades em áreas como Sul, Campanha, Oeste e Missões. Santa Catarina e Paraná também estarão sob alerta, com riscos de chuvas fortes desde a tarde até a noite.

Na madrugada de segunda-feira, a intensificação da baixa pressão gera ainda mais instabilidades, especialmente no Sul e na Campanha gaúcha.

A partir da manhã, uma frente fria começa a se organizar, elevando o risco de tempo severo em regiões como centro-leste e norte do Rio Grande do Sul, sul e meio-oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná.

À tarde, o calor potencializa as tempestades, aumentando os riscos no norte e noroeste gaúcho e em todas as regiões de Santa Catarina e Paraná.

No período da noite, o ciclone atua na costa do Rio Grande do Sul, reduzindo a intensidade das chuvas e dos transtornos climáticos.

Risco de ventos acima de 100 km/h

O ciclone extratropical eleva o potencial de rajadas de vento intensas.

Na segunda-feira, os ventos podem atingir 60 km/h no Rio Grande do Sul, superando 70 km/h em áreas próximas à fronteira com o Uruguai.

Na terça-feira (21), o ciclone no oceano aumenta o impacto, com ventos de até 80 km/h no litoral norte gaúcho e de 60 km/h em Santa Catarina e Paraná, especialmente na porção centro-leste.

Dias seguintes: redução de instabilidades

A partir de terça-feira, a organização das instabilidades diminui significativamente.

Sem o desenvolvimento pleno do sistema frontal, o risco de eventos severos se reduz para o Sul e outras regiões do centro-sul do Brasil.

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Direção e redação.

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