Fenômeno
Foto: Reprodução

Principal responsável pelo cenário meteorológico de maio de 2024 foi o fenômeno, que agravou a situação e foi considerado pelos especialistas um super El Niño.

Enchentes e deslizamentos de terra devido ao altíssimo volume de chuvas causaram destruição na maioria das cidades gaúchas. O principal responsável pelo cenário meteorológico da época foi o fenômeno El Niño, que agravou a situação e foi considerado pelos especialistas um super El Niño.

Agora, uma análise da MetSul Meteorologia aponta que o El Niño pode retornar em 2026 e trazer risco de novas grandes enchentes no Sul do Brasil.

O fenômeno é uma oscilação natural do sistema climático que se repete com intervalos que geralmente variam entre dois e sete anos. Ele ocorre quando as águas do Pacífico Equatorial ficam aquecidas. No Brasil, além do aumento da chuva no Sul, o El Niño causa ondas de calor no Centro-Oeste e Sudeste.

“A eventual atuação do El Niño no próximo ano não implica que haverá uma repetição do desastre de 2024, mas um agravamento do risco de que se repita. Neste momento, a fase do Pacífico é a oposta do El Niño. As águas do Oceano Pacífico Equatorial estão mais frias do que a média. Trata-se do fenômeno La Niña.

A tendência é que o La Niña siga até o começo do ano que vem. Ainda no verão, o oceano deve voltar às condições de neutralidade (ausência de El Niño e La Niña). O último episódio do fenômeno El Niño ocorreu entre 2023 e 2024.

Segundo a MetSul, o aquecimento do Pacífico Equatorial deve ocorrer a partir do próximo outono. O comum, é que os os episódios de El Nino comecem no inverno ou na primavera, mas, às vezes, têm início mais cedo. Esse novo episódio poderia seguir até o verão ou outono de 2027.

Ainda é cedo para a meteorologia confirmar qual será a intensidade do próximo El Niño. Inclusive, o próprio retorno do fenômeno em 2026 ainda é apenas uma probabilidade. Isso deve ficar mais claro nos próximos meses.

MetSul Meteorologia

Receba as principais notícias no seu celular:

https://chat.whatsapp.com/GNo8igTT3e0FHvgScjR0D6

Siga-nos no Facebook:

https://www.facebook.com/www.trespassosnews.com.br