Fenômeno
Foto: Justin Dickey/Unsplash

Prepare-se! 2023 terá eclipses poderosos e o primeiro acontece agora. O eclipse solar de 20 de abril será de um tipo raro, pois mudará de anular para total, e vice-versa, em pontos específicos da sua trajetória.

Um raro evento celestial está acontecendo esta semana.

Na quinta-feira (20 de abril), a lua bloqueará o sol durante o que é conhecido como eclipse solar híbrido. Este tipo de eclipse muda de eclipse solar total para anular (em forma de anel) à medida que a sombra da lua se move pela superfície da Terra. O último eclipse solar híbrido aconteceu em 2013 e o próximo ocorrerá em 2031. Depois disso, os futuros observadores do do céu terão que esperar até 23 de março de 2164.

O evento será visível do Pacífico Sul, com a sombra da lua passando sobre o oeste da Austrália, Timor Leste e Indonésia, começando às 21h36 EDT de 19 de abril (0136 GMT de 20 de abril) e terminando às 02h59 EDT (0659 GMT GMT) no dia seguinte, de acordo com No céu(abre em nova aba).

Se o caminho do eclipse não passar por sua localização, você ainda está com sorte: haverá várias transmissões ao vivo gratuitas trazendo a ação celestial diretamente para a tela de sua escolha.

Isto acontece quando, visto da Terra, o tamanho aparente da Lua corresponde exatamente ao do Sol. Em localidades onde a Lua, durante o eclipse, estiver perto do zênite (mais vertical, acima da cabeça), seu tamanho aparente será maior, com um efeito de eclipse solar total. Todavia, em lugares onde a Lua estiver mais perto da linha do horizonte, os observadores notarão um eclipse anular, com o tamanho aparente da Lua ligeiramente menor em comparação ao do Sol.

Este tipo de híbrido de eclipse é bastante incomum: acontecem uma vez a cada década, sendo cerca de 3% de todos os eclipses a cada século.

Eclipses são sentidos por todos. Contudo, as regiões em que são mais visíveis tendem a ter um número maior de ocorrências nos seis meses que se seguem a ele. Confira as regiões de visibilidade do eclipse de 20 de abril.

Visibilidade parcial do eclipse de 20 abril:  em grande parte do Sudeste Asiático, partes da Austrália e da Antártida, na Ilha do Norte na Nova Zelândia e na Micronésia.

A totalidade deste eclipse será visível na Austrália Ocidental, partes orientais do Timor-Leste, Ilha Damar e partes da província de Papua na Indonésia.

A transição do eclipse anular para o eclipse total só será vista de locais remotos nos oceanos Índico e Pacífico.

Eclipses: mudando cenários a cada seis meses

Eclipses são sempre eventos que chamam muita atenção. Eles costumam vir aos pares, como, por exemplo, um solar e um lunar, ou o contrário. Eventualmente, ocorre uma sequência de três (a última vez em que isto aconteceu foi em meados de 2020). Cerca de 6 meses separam uma dupla ou trio de eclipses da próxima dupla ou trio.

Nas suas imediações, cerca de um mês antes, já vêm trazendo surpresas e mexidas. Portanto, o eclipse de 20 de abril de 2023 já vem dando as caras desde março, e será complementado pelo eclipse lunar de 5 de maio de 2023.

Cada eclipse tem uma “cara” específica, que tem a ver com o seu mapa astral, e anuncia desdobramentos, coletivos e individuais, por cerca de seis meses. Venha conhecer o sentido geral do eclipse de 20 de abril, nos planos coletivos e individual, e depois leia sobre que questões ele poderá despertar para você no seu mapa astral.

O mapa astral do eclipse de 20 de abril: um âmbito coletivo intenso e belicoso

O eclipse de 20 de abril vai ocorrer com o Sol e a Lua a 29 graus e 50 minutos do signo de Áries, e com estes dois planetas quadratura (aspecto de tensão) com Plutão.  É uma combinação bem impactante, para o coletivo e individual.

O grau 29 é o último de cada signo, chamado de “grau anarético”. É considerado um grau crítico. Por estar no extremo de um signo, é como se estivesse à beira de um abismo. Essa analogia explica o caráter de urgência que o grau anarético possui, algo como “é agora ou nunca”.

Áries, onde vai acontecer o eclipse, é bélico, impaciente, anda sem pedir autorização e sem olhar para trás. Isto às vezes é coragem e ousadia, a faceta positiva do signo, enquanto, em outras, a faceta negativa, é imprudência e desconsideração com o contexto e com os demais.

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