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Foto: Bombeiros/Divulgação

Corpo de Bombeiros Militar atendeu na manhã desta terça-feira (19) uma ocorrência de explosão de botijão de gás em uma casa em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis.

Segundo os bombeiros, o proprietário da casa havia trocado o botijão no último domingo e desde a segunda-feira passou a sentir cheiro de gás. Ao decidir “testar” se havia vazamento com um isqueiro perto da válvula, o botijão explodiu.

Não houve feridos, mas a estrutura da residência ficou danificada, o que provocou a interdição do local. Como o botijão ficava em um abrigo construindo abaixo do nível da calçada. Com isso, o gás se espalhou por debaixo da residência e danificou toda a estrutura.

– O morador não se feriu neste caso porque o GLP não ficou acumulado junto ao abrigo e com isso se dissipou por baixo da casa, gerando a explosão e comprometendo a estrutura da casa. Se estivesse acomodado em um local ventilado, externo, não teria acontecido – explica o capitão Ismael Mateus Piva, chefe da Divisão de Perícia de Incêndio e Explosões do Corpo de Bombeiros Militar de SC.

Os bombeiros alertam que essa não é uma prática incomum. Somente nos últimos dois anos o Corpo de Bombeiros de SC investigou 87 incêndios relacionados com o gás de cozinha em edificações.

– O que chama atenção nestes casos é que o índice de vítimas é quase seis vezes superior à média geral dos incêndios. A cada cinco incêndios que envolvem GLP, pelo menos um tem vítima ferida ou em óbito – ressalta o capitão.

No caso desta terça, o estrago poderia ter sido evitado caso o morador tivesse feito o teste com uma esponja e sabão. Para fazer o teste, a forma mais indicada é que as pessoas façam uma espuma e coloquem na válvula. Se borbulhar, é sinal de que está com vazamento.

NSC Total