No ano passado, a americana Katelyn Samples postou no Instagram uma foto de seu filho mais novo, Locklan, e ficou preocupada ao receber a mensagem de um estranho, perguntando se o garoto sofria de “síndrome do cabelo impenteável’.
A mãe de 33 anos nunca tinha ouvido falar do quadro, apesar de notar que havia, sim, algo de diferente nos cabelos do filho, muito loiros e espetados.
“No começo, você vê ‘síndrome’ e fica tipo: ‘Oh, meu Deus’. Há algo errado com meu bebê? Ele está com dor ou algo assim?”, contou ela ao programa “Good Morning America”, da rede americana ABC.
Katelyn correu para levar o menino ao médico e, numa consulta com um dermatologista, Locklan, então com 10 meses, foi diagnosticado com a tal síndrome.
Trata-se de uma doença genética raríssima, que geralmente aparece em cabelos claros e deixa os fios desordenados e impossíveis de “domar”. A síndrome aparece com mais frequência em crianças entre três e 12 anos.
“Quando você olha no microscópio, pode ver que, em vez de ter cabelos em forma de cilindro, a haste do cabelo é, na verdade, mais triangular”, disse Carol Cheng, dermatologista pediátrica da Universidade da Califórnia, à ABC.
Os cientistas conhecem apenas cerca de 100 casos do tipo. Não há tratamento definitivo, mas a condição geralmente melhora ou se resolve assim que a puberdade começa.
Apesar da síndrome, Locklan está se desenvolvendo normalmente, segundo a mãe. O único sintoma que apresenta, além do cabelo despenteado, é a “pele extremamente sensível”.
Após o diagnóstico, Katelyn seguiu o conselho do marido e lançou uma conta no Instagram com fotos de Locklan e de seu cabelo. Atualmente, o menino tem mais de 27 mil seguidores.
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