Geral, Internacional
Foto: Arquivo/Divulgação

A Vara Criminal do Foro Central da Comarca de Porto Alegre condenou quatro brasileiros a 27 e 28 anos de prisão, acusados ​​de serem os autores do assalto ao Banco Macro de El Soberbio, ocorrido em 2 de fevereiro de 2015.

No assalto, um membro da Polícia de Misiones, Roberto Omar Ballesteros (35 anos) foi baleado nas costas e morreu, enquanto um policial sofreu dois impactos, um na cabeça e outro no tórax e se recuperou. Os réus foram condenados pelo crime de “roubo agravado com morte”.

As condenações recaíram sobre: ​​Evandro Scholer (40 anos), Arlindo Da Luz (52 anos), Alex Lima Schmitz (31 anos) e Regis Da Silva Lopes (41 anos).

No caso Arlindo Da Luz, ele foi condenado à revelia desde que morreu em agosto de 2022. Da Luz e Da Silva Lopes receberam uma sentença de 28 anos de prisão, enquanto Scholer e Lima Schmitz foram condenados a 27 anos de prisão.

A Justiça brasileira autorizou que os condenados permaneçam em liberdade até que a decisão seja finalizada em instância superior, porém, Scholer e Da Silva Lopes continuarão presos por outros crimes cometidos no país vizinho.

Assalto violento

Às 8h10 do dia 2 de fevereiro de 2015, vários criminosos armados vindos do Brasil assaltaram a agência do Banco Macro em El Soberbio e fugiram após um tiroteio. No assalto, um membro da Polícia Provincial que levou um tiro fatal nas costas acabou morto.

Os criminosos roubaram cerca de 1.500.000 pesos argentinos, uma pistola Parabellum 9 milímetros que estava em poder da polícia argentina.

Uma das testemunhas do chocante episódio foi o vereador Héctor Scwarz, que estava a uma quadra do banco quando o tiroteio começou. “Eu estava a 100 metros de distância e ouvi tiros. Quando eu estava chegando, vi que havia um policial morto ou inconsciente, ele estava deitado e não se mexeu”, disse. O falecido fardado trabalhava na delegacia de El Soberbio. Seu nome era Roberto Omar Ballesteros e ele tinha 35 anos.

Os criminosos usavam uniformes semelhantes aos de uma força de segurança brasileira e, gritando em português, dispararam mais de 50 tiros de armas de alto calibre. Fugiram em um caminhão com patente brasileira direto a uma moradia próximo ao rio Uruguai, onde cruzaram novamente o rio Uruguai, para se dispersarem em diferentes cidades do país vizinho, onde semanas depois foram capturados.

Quatro suspeitos foram detidos em território brasileiro. Eles portavam armas, balaclavas e coletes à prova de balas. Também uma das pistolas roubadas dos policiais feitos reféns durante o assalto.

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Misiones Online