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Foto: Ilustração

Em 14 de setembro, dois OVNIs perseguiram três aviões da Aerolíneas Argentinas em direção a Bariloche. Os pilotos da aeronave alegaram que dois objetos voadores não identificados (OVNIs) os seguiram. “Estamos vendo o espetáculo aqui, é incrível”, disse um dos comandantes.

Por um momento eles pensaram que poderiam ser os satélites da empresa Starlink de Elon Musk, mas esses objetos passaram pelo céu às 22h45, ou seja, antes do avistamento dos comandantes das companhias aéreas. O incidente ocorreu em Choele Choel, Río Negro, entre 23h00 e 23h30 do dia 14 de setembro.

“Nós vimos o OVNI Polanco?” perguntou um piloto, ao qual seu parceiro respondeu: “Eu estava prestes a perguntar a mesma coisa”. A referência é a Jorge Polanco, que em 1995 afirmou que um OVNI o perseguiu por 17 minutos na rota que esses aviões percorriam.

Esses homens afirmaram ter visto três luzes aparecendo e desaparecendo e subindo e descendo. “A lua está a leste, isto está um pouco abaixo do cruzeiro do sul”, detalhou um dos comandantes que acrescentou: “Estamos vendo o espetáculo aqui, é incrível”.

De acordo com os pilotos, esses dispositivos eram de fabricação “presumivelmente não terrestre”, então eles deixaram um registro do que aconteceu.

É assim que funciona a agência especializada em analisar casos nacionais

O Centro de Identificação Aeroespacial (CIAE) é o órgão argentino encarregado de analisar os eventos e imagens detectados no Aeroespacial nacional e considerados de “interesse” pela comunidade de especialistas que examina os casos.

Rubén Lianza, comodoro aposentado e diretor do CIAE, conversou com a PERFIL e explicou as atividades realizadas pela instituição que trabalha com softwares especiais para determinar a origem de flashes ou objetos não identificados.

A função confiada ao CIAE consiste em «organizar, coordenar e executar a investigação e análise de eventos, atividades ou elementos presentes ou originários do espaço aeroespacial de interesse; identificar as suas causas e reportar as conclusões aos órgãos competentes que as requeiram”, detalham no site oficial.

Mais de 300 avistamentos de OVNIs nos últimos oito anos na Argentina

Segundo dados divulgados recentemente pelo piloto militar ao Rosario 3 digital, mais de 300 casos foram recebidos nos últimos 8 anos. Os avistamentos ocorrem maioritariamente em “horário de verão”, quando “as pessoas viajam e prestam mais atenção à paisagem”, explicou o especialista ao referido médium.

Uma porcentagem significativa desses fenômenos corresponde a “defeitos de câmera”, podendo ser “cruzamento de pássaros ou insetos”. A isto acrescenta-se que em certas épocas do ano, planetas como Mercúrio, Vénus ou Marte brilham mais do que o habitual, o que reforça a confusão das testemunhas que fotografam esses objetos brilhantes no céu.

Os equívocos são esclarecidos após a análise da equipe de pesquisa do CIAE, em cuja página há um formulário disponível para envio de  informações sobre avistamentos  por meio de fotos ou vídeos digitais. O material recebido é estudado com software especial para determinar as causas do fenômeno.

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